Prefeitura do Recife monitora 700 pontos estratégicos na cidade para controle do Aedes aegypti
Os agentes de saúde ambiental e controle de endemias (asaces) da Secretaria de Saúde do Recife inspecionaram, no último fim de semana (20 e 21), locais considerados estratégicos pela Vigilância Ambiental. Ao todo, os profissionais foram em 20 pontos – 10 por dia. A Prefeitura do Recife monitora atualmente mais de 700 pontos estratégicos na cidade.
No sábado (20), as equipes visitaram ferro-velhos, prédios públicos, estação de tratamento da Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa), o Ginásio Geraldão e os banheiros da orla da Praia de Boa Viagem. O teto de cada um dos dez banheiros recebeu tratamento focal com larvicida biológico, mas não foram encontradas larvas de mosquitos. No total, 152 depósitos foram tratados como medida preventiva e 168 eliminados.
No domingo (21), hospitais, um terminal e uma garagem de ônibus, um posto de gasolina e uma delegacia também foram visitados. Os agentes realizaram tratamento de 86 depósitos e eliminaram outros 160, que poderiam servir de criadouro para os vetores. Nas unidades de saúde, também é feito trabalho de aspiração de mosquitos alados.
No Recife, a Vigilância Ambiental acompanha quinzenalmente os pontos estratégicos espalhados pela cidade, como preconizado no Programa Nacional de Controle da Dengue (PNCD), entre eles borracharias, ferros-velhos e cemitérios, por exemplo. "Os locais são identificados, cadastrados e visitados pelas equipes dos Distritos Sanitários, nos dias de semana, ou pelos agentes que trabalham em esquema de plantão, a exemplo do que ocorreu no final de semana", explicou a secretária executiva de Vigilância à Saúde, Cristiane Penaforte.
“São locais que exigem uma atenção maior porque há grande concentração de depósitos para o vetor desovar, como é o caso de borracharias, que têm muitos pneus, ou ainda cemitérios, onde geralmente tem vasos de flores. Alguns outros locais nós tratamos como ponto estratégico pelo risco que oferecem à comunidade, como o caso dos banheiros da orla e um posto de gasolina, mas todos com características semelhantes”, disse a coordenadora do Programa de Saúde Ambiental do Recife, Liliane Amorim.