Marlos Nobre retorna ao palco do Santa Isabel com concerto marcante
Sinfonia inacabada de Schubert e o bolero de Ravel fazem parte do programa, que traz ainda uma composição do maestro. (Foto: Andréa Rêgo Barros/PCR)[/caption]
A Orquestra Sinfônica do Recife, regida pelo maestro Marlos Nobre, retorna ao palco do Teatro de Santa Isabel, nesta quarta-feira (25), com mais um concerto marcante. A apresentação, que inicia às 20h, traz como solista convidado o violoncelista pernambucano Felix Borges, que irá executar o Concerto para Violoncelo e Orquestra, do tcheco Antonin Dvorak. A obra possui três movimentos - Allegro, Adagio ma non troppo e Finale (Allegro moderato), e foi composta no inverno de 1894. A entrada é franca e os ingressos serão distribuídos a partir das 19h, na bilheteria do Teatro.
A peça Convergências opus 28, composição do próprio regente da OSR, Marlos Nobre, fará a abertura da noite. O trabalho foi escrito em 1977 para o I Festival de Música Contemporânea de Maracaibo, na Venezuela. Depois da participação do solista Felix Borges, a Orquestra toca a Sinfonia nº 8 de Schubert. A peça, composta em 1822, tem dois movimentos e ficou conhecida como Sinfonia Inacabada. Muitas possíveis explicações circundam a história da obra, mas o fato é que a sinfonia acabou se tornando o trabalho mais importante do compositor austríaco.
Para fechar o concerto, o marcante Bolero de Maurice Ravel encherá o Teatro com o crescendo dos instrumentos que são adicionados à melodia, ao longo de sua execução. A peça, com fortes caraterísticas espanholas, é resultado de uma encomenda feita para acompanhar um balé, que estreou em Paris, em 1928.
Solista - O jovem violoncelista solista Felix Borges é pernambucano, concluiu o mestrado na Universidade de Louisville (EUA, 2012), vencedor do UOFE Concert Competition, Louisville (EUA) e é professor de violoncelo e música de câmara no Oldham County Arts Center, no estado de Kentucky.