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| 25.04.13 - 17h46

Secretário de Saúde profere palestra sobre integração entre governo e universidade

[caption id="attachment_33623" align="alignleft" width="680"] Jailson Correia defendeu a união das instituições, em benefício da sociedade. (Foto: Irandi Souza/PCR)[/caption]

O secretário de Saúde do Recife, Jailson Correia, apresentou hoje a palestra “Integração da Pós-Graduação e da Pesquisa com as necessidades do SUS”, durante o IV Simpósio Internacional em Diagnóstico e Terapêutica, promovido pelo Laboratório de Imunologia Keizo Azami (Lika). O evento aconteceu no auditório do Centro Aggeu Magalhães, da Fundação Oswaldo Cruz, no campus da Universidade Federal de Pernambuco.

“Nossa intenção é criar cada vez mais oportunidades como esta, em que a gestão possa se articular com a academia”, afirmou Jailson Correia, que é professor licenciado da Universidade de Pernambuco (UPE),  ex-diretor de pesquisa do Imip  e ex-diretor de Ciência e Tecnologia do Ministério da Saúde.  Diante de um público de pesquisadores e estudantes da área de saúde, ele falou sobre o panorama mundial e sobre as características do setor de saúde brasileiro, que atualmente representa 8,8% do PIB nacional e tem um papel importantíssimo na promoção da cidadania e geração de investimentos, emprego e renda.

“Acredito que a ciência se beneficia quando há discussão política, e cada um dos atos dentro da academia é, de certa forma, uma escolha, uma decisão nesse sentido”, comentou.  “A ciência gera patentes, cria conhecimentos que têm impacto social. É preciso tirar as pesquisas das gavetas, e é papel dos governos procurar diminuir o tempo em que as inovações são implantadas de fato, em benefício da sociedade. Defendemos a utilização do conhecimento científico na formulação e implementação de políticas públicas de saúde e nos processos de tomada de decisão”, avaliou. E lançou uma provocação: “Discutir estas questões não vai influenciar no conserto do telhado do posto de saúde, mas vai ajudar a estabelecer as grandes estratégias de condução da gestão, gerando dados confiáveis que podem se transformar em ação efetiva por parte de quem governa. Por isso, é imprescindível tirar proveito de ambas as agendas, sabendo que têm trajetórias diferentes, mas propósitos e fins em comum”.