Secod apoia e participa de competição de dança de rua no Paço do Frevo
Secretaria de Enfrentamento a Crack e Outras Drogas estará presente, neste domingo (27), no Brasil Break Dance, evento organizado pela Central Única das Favelas
As danças urbanas vão invadir o Bairro do Recife neste domingo (27). É que, a partir das 8h30, no Paço do Frevo, acontece a etapa seletiva de Pernambuco do Brasil Break Dance 2015 (Bradan), modalidade 2x2. Pela manhã, o evento vai contar com workshop de dança, palestras sobre o evento e os sorteios das batalhas dos B boys e B girls. Já às 14h, começa a competição e contará com a presença de jurados nacionais e, no dia 15 de novembro, será a final com jurados internacionais. Além dos duelos, outro ponto alto do evento será uma grande roda de break que acontecerá, às 16h, na Praça do Arsenal, com espaço aberto ao público em geral.
O Bradan é organizado pela Central Única das Favelas (Cufa) e tem o apoio da Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Enfrentamento ao Crack e Outras Drogas (SECOD). Juntas, a pasta municipal e a Cufa já estão desenvolvendo intervenções que visam promover a dignidade e autonomia do usuário de crack e outras drogas nas comunidades da Região Metropolitana do Recife, através de dois dos três eixos da SECOD: prevenção e ressocialização.
A secretária de Enfrentamento ao Crack e outras Drogas, Aline Mariano, destaca a relevância de estabelecer essa união. “A SECOD apoia todas as ações de enfretamento às drogas. Essa parceria está sendo bem-sucedida com a Cufa e com todos esses atores que fazem muito bem esse papel social”, ressalta. “Vamos fazer neste domingo uma grande integração entre os B boys e a população que frequenta o Bairro do Recife”, acrescenta o presidente estadual da Cufa, Cesar Cronenbold.
A Cufa, que trabalha com a temática há quase 20 anos e, em Pernambuco, está desde 2007, é uma organização reconhecida nacionalmente pelas esferas políticas, sociais, esportivas e culturais. Foi criada a partir da união entre jovens de várias favelas do Rio Janeiro, que buscavam espaços para expressarem suas atitudes, questionamentos ou simplesmente sua vontade de viver.