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Educação | 25.11.16 - 14h10

Escola Municipal Dom Bosco promove caminhada pela paz e contra o bullying

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Cerca de 400 alunos participaram da atividade, resultado de mais de cinco meses de conscientização pelo respeito às diferenças (Foto: Luciano Ferreira/PCR)

 

As principais ruas do bairro de Jardim São Paulo foram ocupadas, na manhã desta quinta-feira (24), pela alegria e entusiasmo de cerca de 400 alunos da Escola Municipal de Tempo Integral (EMTI) Dom Bosco. Portando cartazes, faixas e balões brancos, os estudantes de 10 a 16 anos participaram da "Caminhada pela paz e contra o bullying", resultado de mais de cinco meses de mobilização e conscientização pelo respeito às diferenças.

"Estamos muito felizes por poder compartilhar com a comunidade os avanços que conquistamos dentro da escola a partir do projeto 'Bullying: o que isso tem a ver comigo?'. Também é uma forma de estender a ideia de tolerância e não violência às famílias de nossos alunos, já que a grande maioria mora aqui no bairro", explicou a gestora da EMTI Dom Bosco, Maria Costa, que coordena o projeto junto com as professoras Selma Patrícia e Ana Maria. 

Como exemplo de mudança de comportamento a partir das ações do projeto, a dirigente citou o horário das refeições, em que as filas tumultuadas foram substituídas pela organização: nos dias pares os meninos comem primeiro, nos ímpares as meninas. Maria Costa revelou ainda outra vertente de motivação dos alunos; a vitória da escola na Feira de Conhecimento da rede municipal de ensino, realizada no mês passado. "Vamos representar a rede na Feira Brasileira de Ciências e Engenharia (Febrace), que acontece em São Paulo, no início de 2017", revela.

Mas ninguém melhor para explicar os benefícios do projeto de combate ao bullying do que os próprios alunos da Escola Dom Bosco. Com o brilho nos olhos de quem começa a descobrir o mundo, Thaynara Leite, de 13 anos, diz que a principal lição do respeito às diferenças estudado nos últimos cinco meses é o engajamento das famílias. "Na nossa escola, os avanços também são significativos. As guerras de comida durante as refeições e as brigas nas salas de aula são coisas do passado", revela a menina.

Para Marcos Vinícius, de 15 anos, viver em união é possível. "Esse projeto está sendo muito importante para toda a comunidade escolar. Nos últimos meses são constantes as reuniões com os pais, alunos e professores, o combate às diferenças e o incentivo às boas práticas do respeito e convivência pacífica. Isso tudo gera mais vontade de aprender e estudar", ressaltou.