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Saúde | 26.02.16 - 18h56

Ação contra hanseníase oferece exames a moradores de Nova Descoberta

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Usuários também realizaram testes de HIV, sífilis e tuberculose. (Foto: Carlos Augusto/PCR)

 

A aposentada Maria Correia, 64 anos, moradora de Nova Descoberta, foi uma das primeiras a chegar à Unidade de Saúde da Família Diógenes Cavalcante (Alto da Brasileira/Alto do Reservatório) na manhã desta sexta-feira (26), para participar do Dia “D” Contra o Preconceito contra Hanseníase. No local, usuários receberam orientações sobre a doença.

Um grupo de teatro, formado por profissionais da unidade, apresentou uma peça abordando o preconceito contra pacientes com a doença. “É muito bom quando tem esses eventos, porque a gente aprende sobre coisas que a gente não conhece”, disse Maria Correia. A dona de casa Ana Cláudia Silva, 24, também foi à USF para tirar algumas dúvidas. "Eu tenho umas manchinhas aqui nas costas e preciso saber o que é", afirmou. 

Além da ficha de autoexame de hanseníase, os usuários também tiveram acesso a testes de HIV e sífilis, testes de escarro (tuberculose) e abordagem sobre cuidados para evitar a proliferação do mosquito Aedes aegypti.

Hanseníase – A doença é transmitida por meio das vias aéreas superiores (tosse, espirro). Não é transmitida por abraço, aperto de mão ou carinho. A hanseníase pode atingir rosto, olhos, orelhas, nariz, braços, mãos, pernas e pés. E demora de 2 a 7 anos, em geral, para o aparecimento dos primeiros sintomas. Caso o tratamento seja tardio, podem ocorrer sequelas e incapacidades físicas. Os medicamentos e a assistência médica são fornecidos, gratuitamente, pela unidade de saúde.