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Turismo | 26.06.16 - 21h11

Domingo de forró no Recife Antigo

O bairro histórico se encheu de atrações para encerrar o feriado junino

 

O forró deu o tom da 39ª edição do Recife Antigo de Coração, projeto da Prefeitura do Recife, realizado pela Secretaria de Turismo e Lazer, que, apesar da chuva e dos fortes ventos, levou para as ruas do bairro histórico recifenses de todas as idades para curtir o finalzinho do feriado junino neste domingo.

Em homenagem à festa mais nordestina do calendário, o projeto contou com um polo de São João, montado em parceria com o Museu Cais do Sertão, por onde passaram Severino dos Oito Baixos e Pecinho Amorim. O museu ficou aberto das 11h às 18h, com meia-entrada para todos. Lá fora, foodtrucks e bikefoods estacionaram várias delícias juninas.

"Achei massa essa iniciativa. Ainda não conhecia o museu e aproveitei a meia-entrada para conferir", disse a dona de casa Shirley Maria, 41 anos, moradora de Jaboatão dos Guararapes. "Esse projeto no Recife Antigo é dez! Adoro esse bairro. E adoro esse prefeito."

Também não faltou forró no palco tradicionalmente montado na Alfredo Lisboa. Logo pela manhã, o Show do Bem, de Adriana B., teve a participação especial das crianças da Organização do Auxílio Fraterno, das Sereias Teimosas, da Quadrilha Devera e da Banda do Centro de Reabilitação e Valorização da Criança.

Mais tarde, o Clube do Samba, de Karyna Spinelli, recebeu Lucinha Guerra, Coco da Resistência, Riá Oliveira e João Paulo Albertim. Às 17h, André Rio subiu ao palco para espantar a chuva e botar todo mundo para arrastar pé. O Forrozão Mistura Tropical, da cidade de São Bento do Una, encerrou a programação.

São Bento do Uma foi a cidade convidada desta edição do Recife Antigo de Coração para apresentar seus atrativos no projeto. Famoso pelo artesanato e pela Corrida da Galinha, que já faz parte do calendário de eventos turísticos do estado de Pernambuco, o município apresentou ainda as orquestras Sopro Suave e Talentos do Una, além da Quadrilha Lumiar.

Na Avenida Rio Branco, não faltou programação ao longo do dia. Teve Escolinha de Bike, ação de enfrentamento à violência contra a mulher, da Secretaria da Mulher, e uma oficina de confecção de corações de papel, oferecida pela OAF, para multiplicar o amor Recife afora. Teve também feira de livros novos e usados Vai dar Leitura. 

Por todo o bairro, várias modalidades esportivas convidavam os recifenses a queimar as calorias extras adquiridas depois da comilança junina.

Mas teve gente que preferiu se dedicar à dança. "Tem coisa melhor do que diversão, música, esportes e serviços de graça pra encerrar o feriado? Tem nada! Não tem chuva que me faça desistir desse projeto", disse a cadeirante Ana Maria Rocha, 61 anos. Moradora de Olinda, ela era a mais animada da plateia que se formou diante do Marco zero para acompanhar os shows. “Mês que vem, eu volto”, fez questão de avisar.