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Direitos Humanos | 26.10.23 - 16h31

ProMorar é apresentado aos moradores da comunidade de Areinha, no Coque

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Mais de 200 pessoas que vivem na localidade estiveram presentes para conhecer como serão as melhorias implementadas pelo programa. (Foto: Brenda Alcântara/PCR)

 

Cerca de 200 moradores da comunidade de Areinha se reuniram, nessa quarta-feira, (26) na escola municipal Professor José da Costa Porto, para conhecer os planos do ProMorar para a localidade, que fica no bairro do Coque. A área é uma das 40 que vão receber investimentos do programa de urbanização integrada que a Prefeitura de Recife está promovendo nas áreas de risco da cidade. O ProMorar vai aplicar mais de 2 bilhões na melhoria das condições habitacionais das populações que mais precisam.

“O grande diferencial do programa é que as intervenções vão ser planejadas de forma coletiva, pela Prefeitura, em conjunto com  a comunidade. O objetivo é dar dignidade à moradia da população, instalar equipamentos importantes e diminuir o déficit habitacional”, explicou João Charamba, chefe de gabinete do ProMorar, ao abrir plenária com os moradores.

No encontro, Charamba explicou as etapas que serão cumpridas pelo programa e também exemplos de melhorias que podem ser implementadas. Como exemplo, o gestor municipal destacou o acesso à água, pavimentação e drenagem das vias, requalificação de calçadas, reforma e melhoria da habitação, título de propriedade e posse de imóveis, novos equipamentos de serviços sociais, programas de geração e renda, atendimento habitacional de famílias vivendo em áreas de risco.

“Estou confiante de que esse projeto vai melhorar a vida aqui em Areinha. Essa é uma área muito sofrida, com becos apertados e sem saneamento básico. Boto fé que vai acontecer”, disse José Carlos, morador da comunidade há 12 anos.

METODOLOGIA PARTICIPATIVA - O principal objetivo da plenária de ontem foi demonstrar aos moradores a importância da participação  popular na  formulação do projeto para a comunidade.

“O primeiro passo do ProMorar sempre será se aproximar da população, por meio da equipe do social. Depois, a equipe de social irá construir as diretrizes por meio de oficinas. Após essa etapa, o projeto da comunidade é elaborado e validado com os moradores. Só então as obras são licitadas e iniciadas as intervenções. A ideia é compartilhar a gestão. Vamos construir juntos o programa”, finalizou João Charamba.

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