NOTÍCIAS

Cultura | 26.11.12 - 12h53

Prefeitura terá núcleos de escuta para as mulheres vítimas da violência

[caption id="attachment_28704" align="alignleft" width="334"] Rejane Pereira destacou que o prefeito legitimou os direitos das mulheres. Foto: Carlos Augusto[/caption]

A partir desta segunda-feira (26) as moradoras do Recife terão mais um instrumento de prevenção e combate a violência contra as mulheres com o anúncio da instalação dos Núcleos de Escuta nas seis regionais. O novo serviço foi lançado nesta manhã, no auditório da Diretoria de Tecnologia da Secretaria de Educação, Esporte e Lazer (DTEC), situado nas dependências do antigo Colégio Nóbrega, na Soledade.

A divulgação do novo serviço fez parte da programação municipal referente ao 25 de novembro – Dia Internacional pela Eliminação da Violência Contra a Mulher, e que teve ainda o lançamento da cartilha “Orçamento Público e as Mulheres”, resultado de uma parceria entre a Secretaria Especial da Mulher e a Organização das Nações Unidas (ONU-Mulher). “É importante destacar que essa nova metodologia de trabalho teve o apoio e respaldo do prefeito João da Costa, um gestor que sempre esteve conosco legitimando os direitos das mulheres por meio de políticas públicas, de ações coletivas e individuais”, ressaltou a secretária da Mulher, Rejane Pereira.

Três momentos distintos foram realizados antes do ato formal. Primeiro houve a acolhida das participantes, seguido de um café da manha concluindo com um aulão de alongamento com as professoras dos Círculos Populares de Esporte e Lazer. Por último ouve uma apresentação dos alunos da Escola Municipal de Frevo e do grupo de idosas Sereias do Pina.

Cerca de 120 mulheres residentes de vários bairros participaram da solenidade festiva que foi prestigiada pelas titulares das Pastas Especial da Mulher, Rejane Pereira, e de Gestão e Planejamento, Adriana Porto, pela presidenta do Geraldão, Renata Lucena, além da representante da Secretaria de Assistência Social, Ana Carolina Soares.

Núcleos - Os núcleos funcionarão nos seis Centros de Referência de Assistência (Cras) onde as vítimas serão ouvidas pelas profissionais da casa que foram capacitadas para o acolhimento das usuárias. Em seguida, as mulheres serão encaminhadas aos serviços de atendimentos do Centro de Referência Clarice Lispector e da Casa Abrigo Sempre Viva. Na próxima segunda-feira (03) começa um treinamento com 18 mulheres líderes comunitárias das seis regionais para o trabalho de escuta. Cada núcleo funcionará com dois profissionais do Cras e três moradoras de cada área.