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Administração | 27.01.15 - 15h35

Reciprev ultrapassa a marca de 880 milhões em investimentos

O Fundo Previdenciário da Reciprev chegou à marca de R$ 886.852.901,04 milhões em investimento no mês de dezembro de 2014. O Fundo começou o ano com a marca de R$ 702.460.635,54 e obteve um ganho de mais de R$ 72,5 milhões de reais.

Segundo o gerente de investimentos da Reciprev, José Marcos, o valor foi alcançado após novas medidas aplicadas pela equipe de investimentos da autarquia, por meio de aplicações nos seguimentos de renda fixa e variável. Essas ações auxiliaram no cumprimento da meta atuarial que corresponde a 12,69%. Este índice corresponde ao acumulado do rendimento de 6% ao ano, com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgado mensalmente pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em 2014, a Reciprev alcançou 9,93% de rendimento no ano.

O Gerente também ressaltou que no ano passado, a autarquia ficou apenas a 2,76% do benchmark (índice ou indicador de desempenho), o que mostra um bom desempenho. "Embora no último semestre o mercado de ações como também as NTN-B (tipo de título do Tesouro Nacional) tenham se apresentado muito voláteis, 2014 foi bem melhor que o ano de 2013", afirma.

A Reciprev investe todo o capital recebido pelos servidores com a finalidade de aumentar as reservas financeiras do fundo previdenciário. O sistema que administra os benefícios dos aposentados e dependentes, tem como objetivo garantir o pagamento da aposentadoria ou pensão a todos aqueles que contribuíram enquanto exerciam suas funções na PCR.

“A autarquia vem utilizando ferramentas de gestão que propiciam a sustentabilidade dos fundos financeiros e previdenciários, através da aplicação de conceitos fundamentais como: eficiência, eficácia e efetividade. Em 2015, temos como um dos objetivos estratégicos superar a marca atual de rendimento do fundo e chegar na casa de R$ 1,1 bilhão, até o fim do ano”, ressaltou o presidente da Reciprev, Manoel Carneiro.

Mudança - Criada pela Lei 16.729/2001, a Autarquia Municipal de Previdência e Assistência à Saúde dos Servidores (Ampass) tem como objetivo a gestão do sistema de previdência e saúde dos servidores municipais. Em 2005, por meio da Lei Municipal nº 17.142, o Regime Próprio de Previdência Social do Município do Recife (RPPS), passou por uma reestruturação que promoveu a segregação da massa de segurados.

A alteração no RPPS foi feita após a mudança nas Emendas Constitucionais nº 41/2003 e 47/2005, que promoveram reformas na previdência brasileira. O regime do Recife é considerado o maior do Nordeste e tem como foco principal a gestão dos dois fundos que a compõem, o Fundo Financeiro Recifin e o Fundo Previdenciário Reciprev.

Os dois fundos são utilizados para efetuar os pagamentos das aposentadorias e pensões dos servidores do Recife. O Recifin é um fundo de repartição simples, onde os recursos chegam e são utilizados de forma integral e mensalmente, para os que ingressaram até 16/12/1998.
Já o Reciprev é um fundo previdenciário de regime de capitalização, no qual os recursos são aplicados para efetuar os futuros pagamentos das aposentadorias e pensões, dos servidores que ingressaram no quadro de pessoal da Prefeitura do Recife a partir de 17/12/1998.

Gestão - O Fundo Previdenciário Reciprev possui gestão previdenciária própria e as decisões são tomadas por um Comitê de Investimento. Até dezembro, a carteira de ativos da Reciprev, que alcançou a marca de R$ 886 milhões de rendimento, foram alocadas 83,90% em renda fixa e 16,10% em renda variável. Os recursos estão aplicados em diversas instituições financeiras, como Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil, Tesouro Nacional, BTG Pactual, Franklin Templeton, Gradual, Sul América, XP, entre outras instituições. Sendo que os bancos oficiais mais o Tesouro Nacional detêm cerca de 83% de todo o volume de aplicações.

Desde 2013, a Reciprev vem disponibilizando no Portal da Transparência da PCR a sua carteira de investimentos, bem como as atas do Conselho Municipal de Previdência, Fiscal e Deliberativa de Saúde, Comitê de Investimentos, além das súmulas de credenciamento de todas as instituições e fundos; as políticas de investimentos; relatórios trimestrais; autorizações de aplicações e resgates (APR); planejamento estratégico, entre outras informações.