Promotores da Paz aprendem a prevenir e combater incêndios no ambiente escolar
Escola Segura do Recife, em parceria com o Corpo de Bombeiros, está formando, nesta semana, 212 estagiários no Centro de Formação Paulo Freire
[caption id="attachment_13352" align="alignleft" width="334" caption="Foto: José Alves"][/caption]Por Suzan Vitorino
“Análise de riscos direcionado ao ambiente escolar: Projeto Bombeiro nas escolas”. Com esse tema, a Secretaria de Educação, Esporte e Lazer (Seel), em parceria com o Corpo de Bombeiros, abriu o III Módulo de Formação para os “Promotores da Paz”, no Centro de Formação de Educadores Professor Paulo Freire, na Madalena. A formação faz parte do Programa Escola Segura do Recife, da Secretaria de Educação, Esporte e Lazer, e tem como objetivo prevenir conflitos nas escolas, por meio da divulgação da cultura da paz.
O Major Edson Marconni abriu a programação explicando as três etapas do programa. “Primeiramente, o ambiente é observado e a partir disso uma análise de riscos é elaborada, com os potenciais problemas da escola; em seguida, é produzido um plano de emergência e por último os promotores aprendem primeiros socorros e a melhor maneira de prevenir e combater incêndios, para posteriomente passar esse conhecimento para os estudantes”, explanou.
De acordo com o major, o corpo de bombeiros já vem atuando nessa prevenção em cidades como Caruaru, Paulista, Jaboatão e Cabo de Santo Agostinho.
O juiz da Vara da Infância e Juventude de Pernambuco, Paulo Brandão, vem acompanhando o Programa desde o início e explica que as informações passadas nessas formações deixam a escola mais apta a agir em situação de conflitos de toda natureza. “A partir disso, um estudo de análise dos riscos é elaborado, direcionado para aquele ambiente escolar. Isso acaba fortificando a escola no combate a toda forma de agressão”, pontua.
A Escola Municipal Antônio Heráclio, situada no bairro do Fundão, estava representada por duas “promotoras da paz”: a estudante do 4º período de Serviço Social, Marta Vieira e a aluna do 7º período de Psicologia, Wanderléa Santos. Marta já consegue perceber a transformação no ambiente escolar desde a chegada do projeto. “A escola é outra, o gestor e os professores já nos ouvem mais. Inclusive já nos foi disponibilizado uma sala só para atendimento que batizamos de ‘sala de acolhimento’”, fala a promotora.