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Esportes | 27.04.16 - 10h46

Brasil vence o Canadá por 7 a 0 no Superdesafio BRA de Judô

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Disputa por equipes mistas aconteceu no ginásio do Sesc, em Santo Amaro, na noite desta terça-feira (Foto: Inaldo Lins/PCR)

 

O Brasil conquistou o Superdesafio BRA pela terceira vez consecutiva com a vitória por 7 a 0 sobre o Canadá, na noite desta terça (26), no Recife. Formada por jovens judocas de 18 a 21 anos, a seleção venceu todos os sete confrontos do duelo e manteve a invencibilidade do país. O evento, que lotou o ginásio do Sesc, no bairro de Santo Amaro, foi uma parceria entre a Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Esportes, e a Confederação Brasileira de Judô (CBJ).

Os atletas representam a nova geração do judô brasileiro, que já está sendo preparada para os Jogos Olímpicos de Tóquio 2020. Primeiro a entrar no tatame, Daniel Cargnin (66kg) pontuou com um waza-ari e um yuko para superar Gabriel Juteau, mesma pontuação que deu a Jéssica Lima (52kg) a vitória sobre Yumi Bellali. Em seguida, Giovanna Pernoncini (57kg) derrotou Natalie Rygielski com um yuko e abriu três a zero para o Brasil.

Quando o pernambucano Gabriel Pinheiro (66kg) entrou para a quarta e decisiva luta, o ginásio veio abaixo e o meio-leve não decepcionou. Com um yuko, ele superou Gueorgui Poklitar e sacramentou a vitória brasileira. O título já estava garantido, mas Jéssica Pereira (52kg) fez a quinta luta e não deu chances para Marie Besson, vencendo por ippon. No sexto confronto, Lincoln Neves (73kg) perdia por dois shidos para Bradley Langlois, mas virou com um waza-ari e fez Brasil 6 x 0. Giovani Ferreira (81kg) fechou a disputa com o segundo ippon do dia sobre Maxim Côté.

Coube ao vice-prefeito do Recife, Luciano Siqueira, e ao secretário municipal de Esportes, Luís Henrique Lira, entregar as medalhas e o troféu para a equipe brasileira. "Eventos como esse têm o papel de popularizar o esporte. Trouxemos 400 crianças e jovens que fazem artes marciais nos programas PELC e Segundo Tempo, e foi muito gratificante vê-los interagindo com os atletas. Entendemos que momentos assim podem mudar o rumo de uma garotada vulnerável, que encontra alternativas participando desses programas", afirmou Luís Henrique.



PREPARAÇÃO - O pernambucano Gabriel Pinheiro afirmou que não esperava uma vitória tão elástica. "A gente estava bem preparado e nenhuma luta foi fácil. Conseguimos o resultado positivo e vamos continuar trabalhando. Hoje sou reserva da seleção olímpica, então meu foco principal é para as Olimpíadas de 2020. Estou subindo degrau por degrau", afirmou.

"Foi muito legal participar do Superdesafio. Com certeza, vai ser muito importante na minha carreira como atleta. O mais legal foi a torcida apoiando e tem essa questão da televisão transmitir ao vivo, o que gera um nervosismo a mais para a gente. Mas, no geral, foi bem positivo", disse Giovanna Pernoncini, que entrou na equipe Júnior do Brasil neste ano e lutou o Superdesafio pela primeira vez.