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Cultura | 27.09.13 - 17h50

Secretários da Região Metropolitana compartilham experiências de combate à violência

[caption id="attachment_38958" align="alignleft" width="680"] O secretário de Segurança Urbana do Recife, Murilo Cavalcanti, apresentou o Pacto Pela Vida municipal. (Fotos: Luciano Ferreira/PCR)[/caption]

Onze municípios da Região Metropolitana do Recife (RMR) se reuníram, nesta sexta-feira (27), para debater ações de prevenção à violência. O 1º Encontro dos Secretários Municipais de Segurança da RMR contou com a presença de gestores, secretários-executivos e comandantes de Guardas Municipais do Recife, Itamaracá, Olinda, Jaboatão dos Guararapes, Moreno, Paulista, São Lourenço da Mata, Cabo de Santo Agostinho, Itapissuma, Camaragibe e Abreu e Lima.

Durante o evento, que aconteceu no Iate Clube de Itamaracá, o secretário de Segurança Urbana do Recife, Murilo Cavalcanti, apresentou o Pacto Pela Vida municipal e falou sobre as ações que estão sendo realizadas na cidade para prevenir a violência. “Um dos nossos principais projetos são os Compaz, que irão concentrar, em um mesmo local, atividades de cultura, esporte, lazer, capacitação profissional e mediação de conflitos”. O secretário também destacou o caratér apolítico do encontro. “Este evento não é deste ou daquele partido. Este é um encontro de promoção da vida. É preciso que cada um faça sua parte, pois o crime não possui limite geográfico”, afirmou.

Murilo também sugeriu a realização da Jornada Metropolitana de Cultura de Paz e Não Violência em 2014. “Seria uma semana inteira dedicada a atividades sobre cidadania. Cada município se articularia, simultaneamente, para promover eventos nas escolas e espaços públicos”, explicou o secretário. O encontro entre os gestores de Segurança da RMR deverá acontecer a cada dois meses.

O secretário-executivo de Defesa Social de Pernambuco, Alessandro Carvalho, também esteve presente no encontro e deu exemplos de como os municípios podem colaborar com a questão da segurança urbana. “Existem demandas que são de responsabilidade das prefeituras. Iluminação pública, por exemplo, onde ela está presente, temos menos ocorrência de crimes. Caso o município não tenha como iluminar todas as áreas, podemos analisar as estatísticas e trabalhar nos locais mais suscetíveis à violência”, explicou.