Secretaria de Desenvolvimento Social, Direitos Humanos, Juventude e Políticas Sobre Drogas -SDSDHJPD

NOTÍCIAS

Assistência Social | 27.09.17 - 19h28

PCR leva oficina de artesanato para mulheres da Casa de Acolhida Recomeço

img_alt

O objetivo é ampliar as oportunidades de emprego das mulheres em situação de vulnerabilidade e risco social, como forma de buscar a autonomia das famílias usuárias da política de assistência social. (Foto: Andréa Rêgo Barros/PCR)

 

 

A Prefeitura do Recife levou uma oficina de trabalho artesanal com feltro para as mulheres em situação de vulnerabilidade social que vivem temporariamente na Casa de Acolhida O Recomeço, localizada no bairro de Campo Grande e mantida pela Secretaria de Desenvolvimento Social, Juventude, Políticas sobre Drogas e Direitos Humanos. O curso desta quarta-feira (27) foi articulado pelo Programa de Promoção do Acesso ao Mundo do Trabalho (Acessuas Trabalho Recife), em parceria com a ONG Ensino Social Profissionalizante (Espro).

Através de cursos gratuitos de formação e qualificação profissional, o Acessuas Trabalho tenta ampliar as oportunidades de emprego das pessoas em situação de vulnerabilidade e risco social, como forma de buscar a autonomia das famílias usuárias da política de assistência social. “O objetivo desta oficina é despertar o espírito empreendedor nas mulheres em situação de vulnerabilidade social, para que elas possam ter uma renda própria e consigam independência”, explicou Jailton Raniere, assessor técnico de Inclusão Produtiva do Acessuas Trabalho Recife.

Em 2016, a parceria entre o Acessuas e a Espro beneficiou com cursos e oficinas cerca de 200 pessoas atendidas nos seis Centros de Referência em Assistência Social (Cras). “É gratificante conhecer esse espaço e poder trabalhar em parceria com o Acessuas para ajudar essas mulheres na garantia da independência delas. A qualificação pode abrir portas e este é o nosso objetivo”, disse Leila Rocha, supervisora educacional do Espro.

Cátia Gomes é uma das 33 pessoas abrigadas na Casa de Acolhida Recomeço. “Eu tinha certeza que não ia conseguir fazer esse artesanato, mas agora vejo que estou conseguindo. É divertido e muito bom ver que sei fazer alguma coisa”, disse Cátia, que passou grande parte da vida em situação de rua.