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Cultura | 28.01.14 - 10h01

Nasce o primeiro bebê acompanhado pelo Espaço Mãe Coruja

[caption id="attachment_43112" align="alignleft" width="680"] Lucas César veio ao mundo por meio de parto natural na Maternidade Professor Barros Lima. (Foto: Inaldo Menezes/PCR)[/caption]

Eram 21h50 de domingo quando Lucas César, o primeiro bebê assistido pelo Espaço Mãe Coruja Recife, criado pela Secretaria de Saúde do município, veio ao mundo pesando cerca de 3kg. O primeiro filho de Thayná Cristina Barbosa da Silva, de 19 anos, nasceu por meio de parto natural na Maternidade Professor Barros Lima, localizada em Casa Amarela, Zona Norte do Recife.

“Eu nem esperava que ele viesse logo, mas ele é muito quieto, só faz dormir”, disse a mãe de primeira viagem. Thayná e Lucas continuarão sendo acompanhados pelos profissionais do Espaço Mãe Coruja, que tem como objetivo principal de reduzir a mortalidade materna e infantil no Município. Lucas terá assistência até os 5 anos, enquanto Thayná receberá orientações e apoio sobre questões como amamentação, imunização, realização de exames, inclusão social, entre outras.

A mãe recebeu das mãos de da coordenadora do programa Mãe Coruja Recife, Mirtes Araújo, o kit Bebê. “Ela está recebendo um kit com o material necessário para os primeiros cuidados com o bebê, incluindo banheira, bolsa e fraldas. Para nós é uma alegria ver o Lucas ter nascido com tanta saúde”, disse Mirtes.

O Programa é baseado na experiência de sucesso do Mãe Coruja Pernambucana, criado em 2007. Em seis anos de atuação do Programa estadual, os índices de mortalidade infantil caíram de 25% para 15% em 103 municípios. 

Água Fria foi o primeiro bairro a receber o Programa. A cidade contará, inicialmente, com dez Espaços Mãe Coruja que serão implantados até o final do primeiro semestre. Os bairros foram selecionados com base nos critérios das condições de saúde e de vulnerabilidade social da população, onde mães e recém-nascidos apresentam maior risco de morte.

Mortalidade materna – Conforme dados do Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM), a mortalidade materna observada na RMR entre os anos de 2001 a 2012 comportou-se de forma irregular, passando de 39,8 óbitos para cada 100.000 nascidos vivos, em 2001, para 75,3 em 2012 Quando analisado por Distrito Sanitário (DS) de residência, verifica-se uma razão levemente acentuada no DS I, seguido dos DS III e II, a serem priorizados pelo Mãe Coruja Recife.