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| 28.01.15 - 15h01

I Mostra de Experiências Exitosas termina com boas expectativas para Atenção Básica

A I Mostra de Experiências Exitosas, organizada pelo NASF (Núcleo de Apoio a Saúde da Família) e pelo NAPI (Núcleo de Apoio em Práticas Integrativas Complementares), terminou nesta terça-feira (27) sinalizando boas expectativas para a Atenção Básica. Durante os dois dias de evento, 70 trabalhos implantados na rede de saúde do Recife foram compartilhados com mais de 400 profissionais participantes. Durante o encerramento, as melhores experiências – julgadas com critérios estabelecidos por uma comissão científica – foram premiadas.

Entre os 70 trabalhos apresentados, 5 (cinco) se destacaram: Método Antadir de Planejamento Popular (MAPP) – Proposta de Democratização e Participação Social, de autoria de Emilly Sales Gomes e Roana Raphaely; Diálogos interdisciplinares em saúde e educação: A arte de cuidar, de autoria de Juciany Araújo (NASF); Desacelerar para a vida - Biodança, de autoria de Luciana Batista (NAPI); Compartilhamento de saberes – o apoio matricial como estratégia de organização e potencialização do trabalho em saúde, organizada por Izabel Leite (NASF); e Síndrome de Diógenes: Um caso de atenção em rede de Apoio Psicossocial, de autoria de Cleide Rodrigues (NASF).

De acordo com a coordenadora do NASF, Fabiana Belo, novas ideias deverão surgir a partir das experiências compartilhadas no encontro. “Os profissionais podem reproduzir e ressignificar os trabalhos exibidos aqui no seu território”, afirmou Fabiana.

O último assunto discutido no evento foi a Humanização. Para o gerente de Atenção Básica, Arturo Jordan, a saúde perdeu muito contato com o paciente ao longo do tempo, e a humanização busca retomar essa reaproximação. “O nosso objetivo, na Secretaria de Saúde, é fazer, com nosso acolhimento, um resgate desse contato olho no olho”, disse Arturo.

Para a assistente social do NASF Izabel Leite, que foi homenageada pela sua experiência com o matriciamento, a mostra foi muito importante para estabelecer o diálogo entre várias áreas e aprender com os conhecimentos dos colegas. “Vamos sair daqui com reflexões e voltar para o nosso território mais fortalecidos e com novas ideias”, contou Izabel.