Muita animação marcou o forró da pessoa com deficiência, promovido pela PCR
A 5ª edição do Me Segura no Forró aconteceu no Clube dos Oficiais da Polícia Militar. (Foto: Inaldo Lins/PCR)[/caption]
A Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos (SDSDH) e da Secretaria de Cultura, realizou, ontem, a 5ª edição do Me Segura no Forró, no Clube dos Oficiais da Polícia Militar. A festa típica do São João acontece todos os anos por iniciativa da Divisão da Pessoa com Deficiência e tem, como prioridade, o caráter inclusivo, oferecendo mais uma oportunidade de lazer ao segmento, além de inseri-los nos festejos juninos. O forrobodó ficou por conta da banda Sensação, formada por cinco músicos, dos quais quatro são deficientes visuais, e do grupo Segnos, com todos os integrantes cegos.
Entre as entidades parceiras, participantes do evento, estão: Centro Suvag, Associação dos Agentes de Segurança Pública com Deficiência de Pernambuco (Aasdpe), Associação de Pais e Amigos do Centro de Reabilitação e Educação Especial (Apacree), Fraternidade Cristã de Pessoas com Deficiência (FCD), Associação Pernambucana de Cegos (Apec), Associação de Pais e Amigos do Banco do Brasil (Apabb) e o grupo Integrart.
Para a secretária Ana Rita Suassuna, este evento se consolida no calendário do segmento, incluindo as pessoas com deficiência nos momentos festivos da cidade. “O evento está virando uma tradição para estas pessoas e a Prefeitura do Recife faz questão de dar total apoio. Além disso, as duas atrações da noite também são do segmento, o que significa oportunizar o trabalho a essas pessoas”, explicou.
As instituições puderam montar quiosques para a comercialização de comidas típicas, com o intuito de arrecadar recursos para suas ações, junto aos usuários, pessoas com deficiência física, visual, auditiva, intelectual, mental ou múltipla.
A assistente técnica, Elaine Paz, participa do Me Segura no Forró todos os anos e destacou a qualidade desta edição. “As atrações escolhidas garantiram a animação do público”, elogiou. Ela e seu marido aproveitaram juntos e, o fato dela ser cadeirante e ele não, não foi empecilho para que os dois dançassem forró no meio do salão até o fim do baile.
A educadora social, Cosma Bezerra, elogiou a organização do evento este ano e parabenizou a disposição das atrações musicais: “A animação das bandas escolhidas e do próprio público foi nota dez”.