Direitos Humanos | 28.07.23 - 12h32
Encontro debate a importância de proteger crianças e adolescentes
Evento reuniu instituições que atuam em defesa das crianças e adolescentes. (Foto: Cortesia)
Um dia inteiro dedicado a debater temas voltados aos cuidados com as crianças e adolescentes do Recife. A Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Social, Direitos Humanos, Juventude e Políticas sobre Drogas e o Conselho Municipal de Defesa e Promoção dos Direitos da Criança e do Adolescente da Cidade do Recife (Comdica-Recife), realizou um seminário nesta quinta-feira(27) com o tema "Respeito, proteção e afeto: juntos pela proteção de crianças e adolescentes". O encontro foi realizado na Faculdade Pernambucana de Saúde (FPS), no bairro da Imbiribeira, e reuniu diversas instituições que atuam em defesa desse segmento, além de crianças e adolescentes.
Participaram do seminário representantes dos governos federal, estadual e municipal, que debateram o trabalho infantil, a questão da criança e adolescente em situação de rua, a violência, a exploração sexual de crianças e adolescentes e ações para conscientizar a população sobre a necessidade de proteger e cuidar das crianças e adolescentes. Durante o encontro, foram lançados dois vídeos, um sobre enfrentamento ao trabalho infantil e outro sobre enfrentamento a exploração sexual de crianças e adolescentes.
"A gente já estruturou muito bem as políticas públicas voltadas para a assistência social, direitos humanos, pessoa idosa, mas a gente precisa integrá-las mais. A gente precisa ter um olhar mais holístico para essas questões que permeiam as desigualdades, e é debatendo e dialogando sobre esses temas que conseguimos instituir políticas públicas", ressaltou Ana Rita Suassuna, secretária de Desenvolvimento Social, Direitos Humanos, Juventude e Políticas sobre Drogas. Ela ainda acrescentou que não se pode banalizar o fato de encontrar crianças nas ruas, sendo vítimas de violência e exploração de trabalho.
Participaram ainda do seminário profissionais da rede de garantia de direitos, pesquisadores, gestores do SUS e SUAS, educadores, organizações da sociedade civil e órgãos de fiscalização e responsabilização de crianças e adolescentes.
Mário Emannuel, da Escolinha de Conselho de Pernambuco da UFRPE, intermediou um debate sobre violência e exploração de crianças e adolescentes, com a participação de jovens de instituições como a Casa Menina Mulher, Núcleo de Estudo de Gênero Wilma Lessa, Organização de Auxílio Fraterno, Grupo Adolescer, Centro dom Helder Câmara de Estudos e Ação Social (Cendhec) e Instituto de Desenvolvimento Social e Cultural(Idesc).
Para a realização do encontro, parceiros uniram-se como a Escola de Conselhos de Pernambuco (URFPE), a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), o Fórum Nacional de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil (FNPETI), o Fórum Estadual de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil em Pernambuco (Fepetipe), a Diretoria de Proteção da Criança e do Adolescente da Secretaria Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (MDHC),o Fundo das Nações Unidas para infância (Unicef) e o Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do adolescente (Conanda).
Maria Luiza Moura, diretora de Proteção da Criança e do Adolescente e conselheira do Conanda, destacou que a violência é responsável por transformações nos hábitos e comportamentos sociais, na organização e na nossa vida em sociedade." A violência é o uso da força ou do poder real ou ameaça, contra si próprio, contra outra pessoa ou contra um grupo, que resulta em lesão, morte, dano psicológico, deficiência de desenvolvimento ou privação", definiu, acrescentando que a violência não pode ser banalizada.
Valéria Nepomuceno, líder do Grupo de Estudos, Pesquisas e Extensões no campo da Política da Criança e do Adolescente, apresentou uma pesquisa sobre enfrentamento à exploração sexual. "Existe uma naturalização da violência na comunidade e os meninos negros da periferia são a maioria das vítimas", destacou.
Ricardo Oliveira, professor da Escola de Conselhos de Pernambuco, apresentou diagnóstico da avaliação do plano municipal de enfrentamento ao abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes; João Villacorta, coordenador do Centro de Referência para o Cuidado de Crianças, Adolescentes e suas famílias em situação de violência (Cercca), falou dos serviços oferecidos pela instituição e dos profissionais de saúde que podem ser encontrados. Marcella Glasner, gerente geral do Sistema Único de Assistência Social ( Suas), explicou como funcionam os serviços de atendimento para as crianças e adolescentes nos órgãos do município.
Raquel Uchôa, coordenadora do Programa de Mestrado em Consumo, Cotidiano e Desenvolvimento Social, da UFRPE apresentou o Censo da População em situação de rua- eixo criança e adolescente; Camila Borges, gerente da Proteção Social Especial de Média Complexidade, e Jailson Santos, coordenador do Comitê Estadual de atendimento à PSR, falaram respectivamente sobre a rede municipal de atendimento às crianças e adolescentes em situação de rua e atuação do Movimento Nacional da População em Situação de Rua .
Também participaram do seminário, Katerina Volcov, do Fórum Nacional de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil, Humberto Miranda, da Escola de Conselhos da UFRPE e Dennis Larsen, coordenador do Unicef
De acordo com a gerente da Criança e do Adolescente, da Prefeitura do Recife, Silma Queiroz, o Seminário cumpriu seu papel, alertando a importância de cuidar das nossas crianças e adolescentes e buscando a contribuição de instituições para fortalecer essa rede de apoio.
Participaram do seminário representantes dos governos federal, estadual e municipal, que debateram o trabalho infantil, a questão da criança e adolescente em situação de rua, a violência, a exploração sexual de crianças e adolescentes e ações para conscientizar a população sobre a necessidade de proteger e cuidar das crianças e adolescentes. Durante o encontro, foram lançados dois vídeos, um sobre enfrentamento ao trabalho infantil e outro sobre enfrentamento a exploração sexual de crianças e adolescentes.
"A gente já estruturou muito bem as políticas públicas voltadas para a assistência social, direitos humanos, pessoa idosa, mas a gente precisa integrá-las mais. A gente precisa ter um olhar mais holístico para essas questões que permeiam as desigualdades, e é debatendo e dialogando sobre esses temas que conseguimos instituir políticas públicas", ressaltou Ana Rita Suassuna, secretária de Desenvolvimento Social, Direitos Humanos, Juventude e Políticas sobre Drogas. Ela ainda acrescentou que não se pode banalizar o fato de encontrar crianças nas ruas, sendo vítimas de violência e exploração de trabalho.
Participaram ainda do seminário profissionais da rede de garantia de direitos, pesquisadores, gestores do SUS e SUAS, educadores, organizações da sociedade civil e órgãos de fiscalização e responsabilização de crianças e adolescentes.
Mário Emannuel, da Escolinha de Conselho de Pernambuco da UFRPE, intermediou um debate sobre violência e exploração de crianças e adolescentes, com a participação de jovens de instituições como a Casa Menina Mulher, Núcleo de Estudo de Gênero Wilma Lessa, Organização de Auxílio Fraterno, Grupo Adolescer, Centro dom Helder Câmara de Estudos e Ação Social (Cendhec) e Instituto de Desenvolvimento Social e Cultural(Idesc).
Para a realização do encontro, parceiros uniram-se como a Escola de Conselhos de Pernambuco (URFPE), a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), o Fórum Nacional de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil (FNPETI), o Fórum Estadual de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil em Pernambuco (Fepetipe), a Diretoria de Proteção da Criança e do Adolescente da Secretaria Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (MDHC),o Fundo das Nações Unidas para infância (Unicef) e o Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do adolescente (Conanda).
Maria Luiza Moura, diretora de Proteção da Criança e do Adolescente e conselheira do Conanda, destacou que a violência é responsável por transformações nos hábitos e comportamentos sociais, na organização e na nossa vida em sociedade." A violência é o uso da força ou do poder real ou ameaça, contra si próprio, contra outra pessoa ou contra um grupo, que resulta em lesão, morte, dano psicológico, deficiência de desenvolvimento ou privação", definiu, acrescentando que a violência não pode ser banalizada.
Valéria Nepomuceno, líder do Grupo de Estudos, Pesquisas e Extensões no campo da Política da Criança e do Adolescente, apresentou uma pesquisa sobre enfrentamento à exploração sexual. "Existe uma naturalização da violência na comunidade e os meninos negros da periferia são a maioria das vítimas", destacou.
Ricardo Oliveira, professor da Escola de Conselhos de Pernambuco, apresentou diagnóstico da avaliação do plano municipal de enfrentamento ao abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes; João Villacorta, coordenador do Centro de Referência para o Cuidado de Crianças, Adolescentes e suas famílias em situação de violência (Cercca), falou dos serviços oferecidos pela instituição e dos profissionais de saúde que podem ser encontrados. Marcella Glasner, gerente geral do Sistema Único de Assistência Social ( Suas), explicou como funcionam os serviços de atendimento para as crianças e adolescentes nos órgãos do município.
Raquel Uchôa, coordenadora do Programa de Mestrado em Consumo, Cotidiano e Desenvolvimento Social, da UFRPE apresentou o Censo da População em situação de rua- eixo criança e adolescente; Camila Borges, gerente da Proteção Social Especial de Média Complexidade, e Jailson Santos, coordenador do Comitê Estadual de atendimento à PSR, falaram respectivamente sobre a rede municipal de atendimento às crianças e adolescentes em situação de rua e atuação do Movimento Nacional da População em Situação de Rua .
Também participaram do seminário, Katerina Volcov, do Fórum Nacional de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil, Humberto Miranda, da Escola de Conselhos da UFRPE e Dennis Larsen, coordenador do Unicef
De acordo com a gerente da Criança e do Adolescente, da Prefeitura do Recife, Silma Queiroz, o Seminário cumpriu seu papel, alertando a importância de cuidar das nossas crianças e adolescentes e buscando a contribuição de instituições para fortalecer essa rede de apoio.