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| 28.11.11 - 09h20

Festival de Teatro encerra com Labirinto

[caption id="attachment_10873" align="alignleft" width="334" caption="Foto: Carlos Oliveira"][/caption]

Espetáculo com texto de Quorpo-Santo foi apresentado neste domingo (27) no Teatro de Santa Isabel

A XIV edição do Festival Recife do Teatro Nacional (FRTN) despediu-se do público na noite deste domingo (27), no Teatro de Santa Isabel. O último espetáculo do evento foi o Labirinto, da companhia carioca, Alfândega, 88, com direção de Moacir Chaves.
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O cenário simples composto por mesas e cadeiras é tomado por treze atores com figurino que remete às décadas de 60 e 70. Ali se passam as cenas adaptadas de três textos de Quorpo-Santo, escritor gaúcho que viveu no século XIX e ficou conhecido por ter uma visão à frente de seu tempo. Em Labirinto encontram-se fragmentos de A separação de dois esposos; Hoje sou um, e amanhã outro; e As relações naturais.

Os atores alternam-se na interpretação dos personagens, fazendo todos, muitas vezes, um mesmo papel. O texto é fragmentado como um jogral, muitas falas repetem-se com entonações diferentes, dando à montagem tons de humor, ironia, seriedade ao tratar de temas como a liberdade sexual, conflitos familiares a boa conduta de um governante.

Participando pela terceira vez do FRTN, mas pela primeira vez com a Alfândega, 88, o diretor Moacir Chaves estava satisfeito com a recepção do público à sua peça. “É sempre bom vir a Recife, assim como o carinho do público da cidade com o meu trabalho. Penso que nossa proposta foi bem recebida por quem acompanhou o Festival”, disse Chaves.

Achei tão diferente. Lembra-me os jograis de antigamente da escola. É uma maneira de retratar a realidade sem ser chato”, afirmou a professora, Rosália dos Santos. Hoje (28), acontece a avaliação do FRTN, às 19h, no Teatro Apolo, com a presença de toda a produção do Festival e do avaliador, Paulo Vieira (PB).