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Cultura | 29.01.14 - 17h29

PCR notifica Masterboi para retirar produtos das câmaras frigoríficas

[caption id="attachment_43178" align="alignleft" width="680"] O empreendimento, que foi interditado na última terça (28), terá 20 dias para remover cerca de 1.000 toneladas de alimentos estocados no local. (Foto: Irandi Souza/PCR)[/caption]

A Prefeitura do Recife notificou, nesta quarta-feira (29), a empresa Masterboi, localizada na Imbiribeira, para que retire todos os alimentos armazenados na unidade. O empreendimento, que foi interditado na última terça (28), terá 20 dias para remover cerca de 1.000 toneladas de produtos estocados nas câmaras frigoríficas e, ainda neste período, deverá adotar um plano emergencial de contingência. As medidas foram determinadas após nova vistoria conjunta realizada pelas equipes das secretarias de Meio Ambiente, Saúde e Defesa Civil. Os fiscais da Agência de Defesa e Fiscalização Agropecuária de Pernambuco (Adrago) também inspecionaram o estabelecimento.

A empresa foi notificada pela Secretaria de Meio Ambiente e pela Vigilância Sanitária. Os órgãos determinaram a retirada dos alimentos porque a Masterboi precisará fazer diversas adequações na estrutura e se regularizar junto ao Município. Só depois disso, o empreendimento poderá voltar a funcionar. Durante os próximos 20 dias, o compressor do sistema de refrigeração que foi responsável pelo vazamento de gás amônia permanecerá desligado. Mas, outras duas máquinas continuarão funcionando para que os produtos existentes no local não estraguem.

A Masterboi ainda terá implantar uma série de medidas preventivas, a exemplo de sistema de alarme, sinalizações e sensores para detecção de vazamento. Mesmo assim, os órgãos de controle do município já advertiram que, ao menor sinal de um novo vazamento, a empresa terá imediatamente todas as câmaras frigoríficas fechadas, as máquinas desligadas e os alimentos incinerados.

Durante a vistoria, as equipes da prefeitura constaram que a tubulação de onde partiu o vazamento de gás ocorrido na segunda (26) foi soldada e o local já não apresenta mais o cheiro forte de amônia. Já a empresa comunicou que, até momento, foram retiradas 60 toneladas de produtos das câmaras e transportadas para outros armazéns por meio de carretas contratadas. Afora os órgãos municipais e a Adrago, a inspeção foi acompanhada por lideres da comunidade 7 de maio, que fica por trás do empreendimento.