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Quem foi à Central de Alergologia da Secretaria de Saúde do Recife nesta quarta-feira (29) teve a oportunidade de conhecer mais sobre a Dematite Atópica, uma doença de pele que pode surgir ainda na infância. Uma palestra foi ministrada pela dermatologista Raquel Beltrão, da própria Central, e pela alergologista, Anirce Libório, da Polícia Militar de Pernambuco (PMPE). Elas abordaram sobre os cuidados e como cuidar de uma dermatite.

A Dermatite Atópica, também conhecida como “Dermatite Alérgica”, é um processo inflamatório crônico na pele e está muitas vezes associada a outras doenças alérgicas como: rinite alérgica, asma brônquica e alergia a medicações. A Dermatite Alérgica aparece desde a infância, a partir do terceiro mês de vida e geralmente a doença é hereditária. Os sintomas são vermelhidão, coceira, secreção ou sangramento na orelha e áreas da pele com irritação. O tratamento é feito geralmente à base de medicamentos – tanto via oral, quanto os cremes que podem ajudar a aliviar a coceira.

Os banhos devem ser de preferência mais frios do que quentes. “Geralmente, no inverno, a dermatite alérgica piora muito com os banhos quentes. A pele resseca e coça mais. Também não é bom usar sabonete em excesso, dando preferência aos hidratantes”, esclareceu a médica dermatologista Raquel Beltrão, que deu algumas dicas de cuidados com a pele para quem tem a doença.

Na Central de Alergologia, os pacientes que têm a doença são atendidos e encaminhados para uma dermatologista que orienta o tratamento. É o caso de João Pedro, de 16 anos, paciente com dermatite alérgica, diagnosticado desde a infância. “Às vezes coça muito e a pele fica toda irritada”, disse o estudante.