22º Festival de Dança do Recife chega, hoje (29), a seu último dia de atividades
Espetáculo Memória de Brinquedo, da Cia Curitiba de Dança, encerra programação do festival, promovido pela Prefeitura do Recife, que ofereceu 9 oficinas gratuitas, 13 espetáculos e 4 mostras de coreografias com bailarinos de várias partes do país
Após 12 dias de programação artística e de formação, a 22ª edição do Festival de Dança do Recife chega hoje ao seu derradeiro dia de atividades. No palco do Teatro Luiz Mendonça, será apresentado o espetáculo Memória de Brinquedo, da Cia Curitiba de Dança, a partir das 20. Os ingressos custarão R$ 10 e R$ 5 e estarão à venda na bilheteria do teatro.
O espetáculo, que coloca 13 bailarinos em cena para lembrar a importância de atividades lúdicas para o desenvolvimento cognitivo e emocional das crianças, será o 13º apresentado na programação artística do festival, que contou ainda com 4 mostras de coreografia e 9 oficinas gratuitas, para estimular, ao mesmo tempo, a formação de profissionais e de público para a dança na cidade.
“Trata-se de uma linguagem sempre carente de fôlego. Fundamental que a cidade conte com um evento como esse”, celebrou a cantora Alessandra Leão, que aproveitou sua estada na cidade para prestigiar o evento. “Morro de saudade de casa. Sempre que estou aqui, faço questão de entrar em contato com a produção artística em seus mais variados desdobramentos.”
Alessandra assistiu ao espetáculo Re/In-flexão, de Valeria Vicente, apresentado no Teatro Hermilo Borba Filho, encerrando o oitavo dia de programação do 22º Festival de Dança, que começou com a apresentação do grupo Ginga B.boys e B.girl, da Associação Metropolitana de Hip Hop, no Compaz Eduardo Campos, no Alto Santa Terezinha. O evento contou com a participação de 20 Crews de Breaking, além do DJ Stanley e do Mestre de cerimônia BBoy Chitos.
Também na plateia de Valeria Vicente, que colocou todo mundo para dançar, os irmãos Eduardo Pires, 29 anos, e Maria Luiza Câmara, 20, ficaram animados com a programação diferente que descobriram para a noite de sábado. “Adoro dança”, confessou Maria Luiza. “Às vezes, falta programação cultural na cidade. Por isso, um evento como esse é tão importante” comemorou Eduardo. “Quanto mais dança, quanto mais festival e quanto mais cultura, melhor”, conclamou Mônica Katarina, antes de soltar os quadris na animada pista de dança em que Valeria Vicente transformou o Teatro Hermilo na noite de ontem.