NOTÍCIAS

Cultura | 30.03.12 - 13h14

Alunos de escolas públicas participam de aula-concerto no Teatro Santa Isabel

[caption id="attachment_15721" align="alignleft" width="334" caption="Durante espetáculo, alunos aprenderam como funciona uma orquestra sinfônica. Foto: Irandi Souza"][/caption]

As aulas contemplam o calendário de atividades do PBEM e visam à inclusão social de jovens e crianças na produção de músicas eruditas

Um dia diferente para os alunos beneficiários do Programa Bolsa Escola Municipal (PBEM). Na manhã desta sexta-feira (30), cerca de 400 estudantes da rede pública do Recife e do Instituto Federal de Pernambuco (Campos Barreiros), assistiu à aula-concerto, apresentada pela Orquestra Sinfônica do Recife (OSR). A atividade aconteceu no Teatro Santa Isabel, localizado no bairro de Santo Antônio. A iniciativa visa à inclusão social de jovens e crianças na produção de músicas eruditas.

Conseguimos resgatar a música clássica, que tanto trabalhamos nas escolas com os alunos. A música está nos parâmetros curriculares”, concluiu Ana Apolinário, professora da Escola Municipal do Jordão.

Durante os 60 minutos de espetáculo, os alunos aprenderam como funciona uma orquestra sinfônica e conheceram os instrumentos: cordas (violinos, violas, violoncelos e contra-baixos); madeiras (flautas, fagotes, clarinetas, oboés); metais (trobones, trompetes, trompas, tubas); e percussão.

Para o maestro Osman Gioia, o momento é propicio para criar uma identidade cultural nos estudantes das escolas públicas. “As crianças têm uma mente aberta, é a melhor época para inserir novas experiências na cabeça delas e isso ajuda na formação cultural. Esta é a oportunidade para apresentar músicas diferentes das que os jovens escutam no cotidiano. Trazemos para o público outros horizontes”, declarou.

Para encerrar, a sinfônica fez uma homenagem a Luiz Gonzaga e tocou o arranjo Gonzagueana, um pout-pourri com composições do rei do baião. Encantados com o show da orquestra, os jovens falaram da emoção em conhecer a banda. “Nunca tinha ido ao teatro. Gostei do jeito como o maestro rege a orquestra. Ouvir o som da flauta é maravilhoso”, afirmou Maria Vitória.