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Cultura | 30.04.14 - 17h12

PCR realiza pela primeira vez a Conferência Municipal de Economia Solidária

[caption id="attachment_45592" align="alignleft" width="680"] Esta primeira edição debateu proposta de elaboração do Plano Municipal da Economia Solidária. (Foto: Luciano Ferreira)[/caption]

Cerca de 150 pessoas participaram, hoje (30), da I Conferência Municipal de Economia Solidária do Recife. Coordenado pela Secretaria de Desenvolvimento e Planejamento Urbano, a conferência reuniu grupos do segmento que atuam na cidade e contou com discussões sobre estratégias e diretrizes para o desenvolvimento de uma política pública para o setor no âmbito municipal. O evento aconteceu na Faculdade Frassinetti do Recife (FAFIRE), na Boa Vista, durante todo o dia desta quarta-feira.

O tema desta primeira edição foi 'Institucionalização e sustentabilidade da política municipal de economia solidária'. Os debates foram voltados para a formulação de proposta para a elaboração do Plano Municipal da Economia Solidaria, que visa políticas públicas voltadas para o segmento. A etapa municipal, que não é obrigatória de ser realizada, antecede as conferências regional e nacional, que acontecerão em julho e novembro, respectivamente. A próxima etapa será a formulação de um projeto de lei que deverá reger a prática da economia popular e solidária no município.

"O fortalecimento dos grupos de economia solidária do Recife é de extrema importância para o desenvolvimento de políticas públicas específicas para o segmento", disse o secretário de Desenvolvimento e Planejamento Urbano, Antônio Alexandre, que fez a abertura do evento. O secretário lembrou da retomada do trabalho realizado pelo Fórum Municipal de Economia Solidária. Com a chegada da nova gestão as atividades do fórum foram reiniciadas. "A retomada do fórum permitiu a articulação que os grupos da economia solidária precisavam para a realização desta primeira conferência", completou.

A programação contou com a apresentação cultural do grupo Batuqueiros do Silêncio, de Casa Amarela. O grupo de percussão é formado por 10 deficientes auditivos. "Essa apresentação é a demonstração uma maneira inovadora de promover a inclusão. Esse também é o nosso desafio no que diz respeito às atividades da economia solidária e é com este foco que trabalhamos", explicou Antônio Alexandre.

A Secretaria de Desenvolvimento e Planejamento Urbano também vem trabalhando na reestruturação dos centros comunitários, a exemplo do Centro Caranguejo Tabaiares (Ilha do Retiro) e de Casa Amarela. Desde o ano passado esses espaços oferecem capacitações voltadas para o empreendedorismo, muitos deles realizados em parceria com instituições como o Sebrae e o Instituto Fecomércio.