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| 30.07.15 - 17h57

Profissionais da rede municipal de Saúde participam de matriciamento sobre pré-natal

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Durante o encerramento, Adriana Maciel falou com os profissionais sobre o incentivo a um pré-natal de qualidade. (Foto: Inaldo Lins/ PCR)

Terminou, hoje (30), o 4º Encontro de Matriciamento para a Atenção Básica sobre pré-natal com os profissionais da Secretaria de Saúde do Recife. A formação aconteceu durante quatro dias deste mês. A palestra de encerramento foi ministrada pela médica obstetra e gerente da Maternidade Barros Lima, Adriana Maciel. Na ocasião, médicos e enfermeiros discutiram sobre o pré-natal, tirando dúvidas e expondo o que o Ministério da Saúde aconselha sobre o assunto.

De acordo com a coordenadora da Política de Saúde da Mulher, Ana Karla Matos, o objetivo do matriciamento é conseguir unir profissionais da mesma área. “Este momento é importante para a troca, porque estamos aqui para dividir essas ideias e experiências para que possamos aprender juntos”, afirmou Ana Karla.

Durante o encerramento, Adriana Maciel falou com os profissionais sobre o incentivo a um pré-natal de qualidade, destacando que é responsabilidade da mãe comparecer às consultas e do profissional preencher corretamente e de maneira detalhada a caderneta da gestante. Ela explicou, ainda, que a comunicação entre as equipes que trabalham com as mulheres é importante para que o atendimento seja bem sucedido. “Eu venho sempre reforçar a questão da comunicação, principalmente quando há uma necessidade de a atenção básica repassar essa paciente para um serviço que faça um pré-natal de alto risco, mas que esse serviço (da atenção básica) continue acontecendo porque a paciente precisa continuar sendo vista pelos dois setores”, explicou Adriana.

Segundo Adriana, é muito importante também conversar com a gestante sobre como ela deseja que seja o parto e explicar sobre o processo natural, para que, no momento, ela consiga agir da melhor maneira possível.

A secretária executiva de Atenção à Saúde, Eliane Germano, destacou que a mulher deve ser acompanhada desde o planejamento da gravidez até o pós-parto. “O acompanhamento deve ser desde quando a mulher deseja engravidar até o pós-parto. A gente tem vários componentes que podem mudar a realidade, mas a gente sabe que um pré-natal de qualidade pode sim contribuir pra que tenhamos índices que sejam dentro daquilo que é aceitável pela Organização Mundial de Saúde e que, dessa maneira, mães e crianças não tenham mortes que poderiam ser evitadas”, pontuou a secretária.

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