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Saúde | 30.09.15 - 10h14

Prevenção de suicídio é tema de palestra para profissionais de saúde do Recife

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Hoje, apenas 28 países pelo mundo têm estratégias nacionais de prevenção. O Brasil está entre eles e se apresenta em oitavo lugar no ranking de óbitos por suicídio. (Foto: Cortesia)

Profissionais da Secretaria de Saúde do Recife participaram, ontem (29), de uma sensibilização sobre suicídio, no Auditório Capiba, localizado no 15º andar do prédio da Prefeitura do Recife. A atividade faz parte do Setembro Amarelo, mês que representa a luta contra o suicídio. Ao longo deste mês, acontece a Campanha de Prevenção do Suicídio, cujo tema é “Construindo uma Rede de Apoio”. Em Pernambuco, o número de mortos entre 2009 e 2014 foi de 1.658 – sendo 282 na capital.

Para o secretário municipal de Saúde, Jailson Correia, o problema exige atenção constante dos profissionais de saúde. “Os números são crescentes, causa preocupação e já é considerado um problema de saúde pública. É importante ficar atento a essas pessoas, porque elas normalmente anunciam antes de tentar contra a própria vida”, afirmou o secretário.

Alguns fatores predisponentes podem desencadear as tentativas de suicídio, como o uso abusivo de álcool e outras drogas, depressão, stress, isolamento social e questões financeiras. De acordo com especialistas, isolamento, tristeza e sensação de desamparo são alguns dos indícios mais frequentes. “São sinais que devem ser percebidos pelos profissionais. O desafio é sensibilizar nossos profissionais, para que eles identifiquem uma pessoa que tem a ideia de suicídio para realizar o tratamento e evitar o pior”, disse a Gerente de Saúde Mental, Telma Melo.

Hoje, apenas 28 países pelo mundo têm estratégias nacionais de prevenção. O Brasil está entre eles e se apresenta em oitavo lugar no ranking de óbitos por suicídio. Adultos que pertencem à faixa etária de 20 a 39 anos estão entre os que mais chegam a cometer o suicídio.

 

Cuidado na Rede do Recife

As pessoas podem procurar ajuda nos Centro de Atenção Psicossocial (Caps) mais próximo, sendo encaminhado para unidades de referência conforme a necessidade de tratamento.

· As pessoas que buscam tratamento podem chegar e ser avaliadas pela equipe de qualquer Caps. Após este primeiro momento é feito o acolhimento, um atendimento individual, de acordo com cada caso. O quadro do paciente vai determinar se ele permanece no atendimento ou é encaminhado para outro serviço, caso o indivíduo não tenha dependência, mas precise de orientação.

· Os tratamentos oferecidos são vários: atividades terapêuticas individuais e em grupo, trabalho com a família, oficinas, visita domiciliar, etc.

A lista de todos os Caps da rede, inclusive infanto-juvenil, está disponível no site da Prefeitura. Ou por meio do telefone: (81) 3355.2811.