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Cultura | 30.10.17 - 15h29

Encerrada a 22ª edição do Festival de Dança do Recife

Durante 13 dias, a Prefeitura do Recife promoveu 9 oficinas gratuitas, 13 espetáculos de dança e 4 mostras de coreografias de bailarinos de várias partes do país

 

Terminou ontem a 22ª edição do Festival de Dança do Recife. Após 13 dias espalhando dança e cultura por vários pontos da cidade, o festival, realizado pela Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Cultura e da Fundação de Cultura Cidade do Recife, realizou nove oficinas, 13 espetáculos e quatro mostras de coreografias. Participaram do evento companhias de Pernambuco e de diferentes locais do Brasil.

Ontem, encerrando a programação, a Cia Curitiba de Dança apresentou o espetáculo Memória de Brinquedo, no Teatro Luiz Mendonça, no Parque Dona Lindu. E foi prestigiado pela secretária de Cultura Leda Alves.

A coreografia contemporânea, concebida por Luiz Fernando Bongiovanni e dirigida de Nicole Vanoni, promoveu um resgate poético do genuíno ato de brincar, celebrando histórias, lembranças e sensações da infância.

A servidora pública, Rosiane Albuquerque, 41 anos, foi na abertura e participou do ultimo dia do festival. “Quando soube que era a Cia Curitiba de Dança, me organizei para assistir. Adorei participar do festival. Fiquei surpresa com o preço simbólico, pois a qualidade dos espetáculos foi maravilhosa”, disse Rosiane, que aproveitou o último dia para levar a mãe.

A dançarina Ildete Mendonça, 46 anos, também aprovou o festival. “Sempre gostei de teatro, dança e música, pois alimenta nosso espírito. Acredito que o Recife está à frente de outras cidades do Brasil, pois mensalmente temos uma programação cultural acontecendo na capital pernambucana. Recentemente, tivemos o festival de literatura, circo e este ano ainda teremos o festival de teatro. Como pesquiso dança contemporânea, sempre participo dos eventos, pois é uma ótima oportunidade para aprendermos mais”, enfatizou.

A bióloga Elisabete Braga, 66 anos, foi com uma amiga assistir ao espetáculo. “Já participei de outras edições. Gosto muito de dança. Não perco uma oportunidade de assistir. O festival foi um programa para o domingo.”

A arquiteta Ana Lucia Falcão, 46 anos, participou do festival na sexta e voltou ontem, ao lado da filha. “A dança é uma arte e precisamos incentivar essa cultura. Como minha filha faz balé, fazemos questão de participar desses festivais, inclusive para assistir companhias de outros lugares do Brasil. O valor dos ingressos foi uma grata surpresa. Vimos espetáculos maravilhosos e pagamos um valor irrisório”, pontuou.

Natural de Belém, a advogada Twi Lopes, 27 anos, estuda no Recife, há dois meses, e procura sempre aprender sobre a cultura nordestina. “Estou adorando o festival e a cidade. Aprendi muito sobre cultura aqui.”

O estudante de letras, Rafael Ummem, 22 anos, participa do Festival de Dança desde pequeno. “É maravilhoso que, mesmo existindo há mais de vinte anos, o festival ainda resista. Adoro essa programação. Prestigio desde que tenho 11 anos”, concluiu, já ansioso pela 23ª edição.