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Saúde | 30.11.18 - 16h21

Dia D de Combate ao Mosquito no Recife teve visitas a imóveis e ações educativas na Praça do Derby

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Ação marca encerramento da semana nacional de mobilização contra o Aedes aegypti (Foto: Cortesia)

 

O Dia D de Combate ao Mosquito Aedes aegypti, nesta sexta-feira (30), no Recife, foi marcado por ações educativas e de controle do transmissor das arboviroses (dengue, chikungunya e zika). Logo cedo, agentes de saúde ambiental e controle de endemias (asaces) da Prefeitura do Recife se concentraram na Praça do Derby, Região Central da cidade, para chamar atenção da população sobre os cuidados para eliminar o vetor.

No local, teve apresentação teatral com a peça ‘As Dengosas’, formada por asaces, e uma encenação com estudantes de uma escola de Jaboatão sobre a eliminação do mosquito. Através de uma maquete, as pessoas puderam visualizar quais os ambientes mais propícios para o desenvolvimento do Aedes aegypti, que se aproveita de água limpa, parada, calor e ambientes úmidos. Além disso, acontecerão visitas aos imóveis no entorno da Praça até o final do dia.

“A gente vai entrar num período bastante favorável à proliferação do mosquito, porque essa transição de inverno para o verão torna os ambientes quentes e úmidos, e somam-se aos 80% dos reservatórios em que as pessoas acumulam água e outros ambientes propícios. Então, é neste momento que o ciclo biológico do mosquito reduz pela metade, a reprodução se intensifica e as pessoas ficam mais expostas, por isso temos de estar preparados”, afirmou Jurandir Almeida, gerente de Vigilância Ambiental do Recife.

Ao longo da semana, as atividades foram intensificadas em todos os Distritos Sanitários, nas unidades de saúde e em escolas municipais, com palestras, apresentações culturais e outros trabalhos realizados pelos alunos. No Colégio da Polícia Militar, parceiro da ação desta sexta, a Brigada de Combate ao Mosquito foi implantada este mês e conta com 19 brigadistas. Em toda a cidade, já são 114 brigadas em escolas, hospitais e empresas públicas e privadas, com mais 700 pessoas treinadas.

“Tivemos ao longo do ano reduções no número de casos notificados e confirmados, além de alcançarmos os menores índices de infestação da cidade, graças às estratégias utilizadas pelo município, como as brigadas, o uso das tecnologias e também ao trabalho que é feito de forma ininterrupta pelos agentes em campo”, explicou a diretora executiva de Vigilância à Saúde do Recife, Joanna Freire.