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Saúde | 31.01.17 - 21h30

PCR discute parceria com a UFPE e a Universidade Johns Hopkins para monitorar Aedes aegypti

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Recife apoiará desenvolvimento de tecnologia com potencial para uso em nível mundial (Foto: Carlos Augusto/PCR)
 
 
O secretário de Saúde do Recife, Jailson Correia, recebeu nesta tarde de terça-feira (31), pesquisadores da Johns Hopkins University (JHU), dos Estados Unidos, para uma apresentação de projeto de monitoramento do Aedes aegypti desenvolvido pela instituição americana. A implantação da iniciativa, chamada VectorWEB Project, está sendo discutida com a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Nesta sexta (3), a Prefeitura do Recife promove uma visita de campo com os representantes. A pesquisadora da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Sylvia Lemos, também esteve presente na reunião para colaborar com o projeto.
 
Antes da apresentação da nova tecnologia pela equipe da JHU, o secretário Jailson Correia fez uma apresentação da situação de toda a cidade. Em seguida, o pesquisador Soumyadipta Acharya demonstrou que por meio de um sistema de monitoramento a ser instalado em ovitrampas – armadilhas para mosquitos adultos - será possível obter informações sobre a infestação e as condições ambientais que favorecem o aumento da quantidade de mosquito, em tempo real. Tudo será armazenado em um banco de dados “nas nuvens” – uma memória interligada por meio da internet -, possibilitando a tomada de medidas protetivas na localidade afetada, rapidamente.
 
Início -  Jailson Correia lembrou que a Prefeitura do Recife chegou a ser a única instituição fora dos Estados Unidos a participar de encontro realizado em 2016, pela Usaid-EUA, que será a entidade financiadora do projeto. Na ocasião, o secretário apresentou as medidas de controle usadas pela cidade, os resultados como o menor índice de infestação do Aedes aegypti dos últimos 10 anos. O evento discutia justamente novas tecnologias para enfrentamento do mosquito transmissor do zika vírus, causando a síndrome congênita em bebês outras doenças, a exemplo da chikungunya e dengue. A previsão de implantação do projeto, que prevê visitas de campo, mapeamento e instalação das ovitrampas, é de seis meses.
 
Comitiva de Cabo Verde – Durante a manhã, o secretário Jailson Correia e outros representantes da pasta receberam profissionais do Governo de Cabo Verde para falar sobre a Resposta Brasileira ao Vírus Zika. O secretário destacou o engajamento de vários órgãos e da sociedade para chegar a um resultado satisfatório. “A epidemia de zika mexeu com o nosso dia a dia e também com o ânimo das pessoas, que se engajaram  no controle do mosquito de uma maneira de poucos precedentes. O desafio agora é o de manter o grau de mobilização, continuar com o controle do mosquitoAedes aegypti e dar proteção principalmente às mulheres em idade fértil.