Secretaria de Desenvolvimento Social, Direitos Humanos, Juventude e Políticas Sobre Drogas -SDSDHJPD

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Assistência Social | 13.06.18 - 12h59

Profissionais da Assistência Social do Recife participam de mostra de educação permanente

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O evento da Prefeitura do Recife tem o objetivo de discutir a necessidade da capacitação contínua dos profissionais do SUAS, de trocar experiências e de avaliar as práticas de trabalho (Foto: Luciano Ferreria/PCR)

 

Profissionais que atuam na área de Assistência Social do Recife participam, nestas quarta (13) e quinta (14), da 1ª Mostra de Experiências em Educação Permanente, realizada pela Prefeitura do Recife no Recife Praia Hotel, no Pina, com o objetivo de discutir a necessidade da capacitação contínua dos profissionais do Sistema Único de Assistência Social (SUAS), de trocar experiências e de avaliar as práticas de trabalho. O evento é promovido pela Secretaria de Desenvolvimento Social, Juventude, Políticas sobre Drogas e Direitos Humanos do Recife (SDSJPDDH), junto com a Comissão de Educação Permanente do SUAS Recife.

Na abertura da mostra, a secretária de Desenvolvimento Social, Juventude, Políticas sobre Drogas e Direitos Humanos do Recife, Ana Rita Suassuna, afirmou que, através da educação, pode-se fortalecer a política de assistência social. “Essas discussões vão nos ajudar a integrar os diferentes setores da assistência social, nos fazendo sair das nossas caixinhas. Esse é o momento da gente enxergar o que cada área da assistência está fazendo e integrar a proteção social básica, a média e a alta complexidades. Aqui nós vamos questionar e refletir sobre as nossas práticas, trocar experiências, contribuir para a qualificação dos profissionais e, assim, melhorar o atendimento aos usuários. Estamos nos esforçando por esse objetivo maior”.

A professora e pesquisadora Miriam de Souza Leão Albuquerque, que participou do processo de criação da Política Nacional de Educação Permanente (PNEP), citou diversos teóricos para explicar que a educação permanente é o processo de atualização e renovação contínua das práticas e atitudes profissionais das equipes de trabalho do SUAS. “Os assistentes sociais são viabilizadores de direitos. Precisamos nos reconhecer como classe trabalhadora e entender em que contexto vivemos porque, a partir do momento que conhecemos, conseguimos buscar caminhos para transformar a realidade”, disse a docente da Universidade de Brasília (UNB).

O sociólogo Cristiano Kusunoki, que é analista em Assistência Social e Direitos Humanos, falou da trajetória da Comissão de Educação Permanente do Recife, que existe desde 2016, reunindo os trabalhadores da área e que, em breve, deverá ser formalizada e se tornar um Núcleo, através de um decreto municipal. Também será construído, coletivamente, o Plano de Educação Permanente do Município. Já a assistente social Mariana Machado, que trabalha no Centro de Referência em Assistência Social (Cras) de Dois Irmãos e representou os 1.200 profissionais no SUAS Recife na mesa de abertura do evento, destacou a importância de se pensar a educação permanente de forma descentralizada e participativa.

Ao longo desta quarta, os participantes da mostra vão trocar experiências sobre o Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família (PAIF), o Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV), o Grupo de Trabalho de Risco – Crianças e Adolescentes, o Núcleo de Educação Social, o Projeto político-pedagógico dos CREAS, o Grupo de Integração e o Grupo de Supervisão Técnica. Já nesta quinta, serão discutidos os fluxos dos serviços, os benefícios e os programas da rede de atendimento do SUAS no Recife, com o objetivo de fortalecer a integralidade da política de assistência social e de iniciar um grupo de estudo com a participação das três proteções sociais (básica, média e alta complexidade).