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Saúde | 12.07.19 - 15h47

Recife institui Grupo Condutor Municipal da Rede Cegonha

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Formado por profissionais de diversas áreas da rede pública de saúde, grupo visa implementar novo modelo de atenção à saúde da mulher e da criança (Foto: Andréa Rêgo Barros/Arquivo PCR)

 

Garantir às usuárias do Sistema único de Saúde (SUS) o direito ao planejamento reprodutivo e à atenção humanizada na gravidez, parto e puerpério. É com esse objetivo que a Secretaria de Saúde (Sesau) do Recife instituiu, através de portaria publicada no Diário Oficial do Município, a formação do Grupo Condutor Municipal da Rede Cegonha, que será responsável por planejar, monitorar e avaliar a execução do programa federal Rede Cegonha na capital pernambucana.

O Grupo Condutor atuará para promover a implementação de um novo modelo de atenção à saúde da mulher e da criança, com foco na atenção ao parto, nascimento, crescimento e desenvolvimento da criança. “Queremos garantir o acesso, acolhimento e resolutividade das demandas das mulheres atendidas. Com isso, esperamos acelerar a redução das taxas de mortalidade materna e neonatal”, afirma a coordenadora da Política de Atenção à Saúde da Mulher do Recife, Mariana Seabra, que também integra o grupo.

Entre as ações desenvolvidas na cidade estão a qualificação dos profissionais da rede de saúde que são envolvidos no atendimento às mulheres, vinculação das gestantes às unidades de saúde, acesso a transporte seguro e disponibilização de métodos contraceptivos. Ainda é prevista a criação de protocolos de boas práticas e segurança na atenção ao parto e nascimento, aumento dos leitos de partos de alto risco, além da oferta de exames específicos.

A Rede Cegonha é uma estratégia criada pelo Ministério da Saúde em 2011 com o objetivo de implementar uma rede de cuidados para assegurar às mulheres o direito ao planejamento reprodutivo e a atenção humanizada à gravidez, ao parto e ao puerpério, bem como assegurar às crianças o direito ao nascimento seguro e ao crescimento e desenvolvimento saudáveis.

A rede tem a finalidade de estruturar e organizar a atenção à saúde materno-infantil no País e está sendo implantada, gradativamente, em todo o Brasil, respeitando o critério epidemiológico, a taxa de mortalidade infantil e a razão mortalidade materna e densidade populacional.