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Saúde | 06.12.19 - 10h19

PCR promove encontro para familiares e profissionais da Rede de Saúde Mental

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Foram discutidas estratégias para potencialização do protagonismo dos usuários e familiares da Rede de Atenção Psicossocial do Recife (Foto: Cortesia)


Profissionais de Saúde Mental da Secretaria de Saúde do Recife participaram, nessa quinta-feira (5), do 6º Encontro da Rede de Atenção Psicossocial (Raps) do Recife, na Faculdade Imaculada da Conceição, na Iputinga. Este ano, o tema abordado foi “Controle social na Raps: protagonismo é resistência!". Ao mesmo tempo, também ocorreu o 2º Encontro de Familiares da Raps, com o objetivo de aproximar usuários e familiares dos serviços de saúde.

Uma das finalidades do encontro organizado pela Gerência de Atenção à Saúde Mental, Álcool e Outras Drogas do Recife foi reforçar a importância do papel da família no cuidado do paciente. “Apesar das dificuldades que a Política Nacional de Saúde Mental vem enfrentando, é importante que estejamos sempre prontos para prestar assistência aos usuários de forma humanizada, colocando-os como protagonistas, junto com seus familiares”, defendeu o secretário de Saúde do Recife, Jailson Correia.

Durante o encontro, também foi feita a leitura do documento coletivo construído pelos Centros de Atenção Psicossocial (Caps) sobre o controle social, potencialidades e fragilidades da Raps, com indicativos de propostas para a rede. Também houve atividades de Práticas Integrativas, como automassagem, Reik, dança circular e auriculoterapia. O evento foi encerrado com uma oficina de percussão, com os usuários dos Caps.

REDE - A Rede de Atenção Psicossocial no Recife é composta por 17 Centros de Atenção Psicossocial (Caps), dos quais 11 são unidades voltadas para transtornos mentais e seis para problemas relacionados a álcool e outras drogas. Os Caps funcionam com equipe multiprofissional, formada por médico psiquiatra, terapeuta ocupacional, assistente social, enfermeiro, técnico de enfermagem, psicólogo, farmacêutico, entre outros.

Nessas unidades, há atendimento individual, atividades em grupo, trabalho com a família, visitas domiciliares e distribuição de medicamentos. Os usuários são atendidos de acordo com suas necessidades de saúde e vulnerabilidades, em diversas etapas. Atualmente, mais de três mil pessoas são atendidas nos Caps do Recife.