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Cultura | 07.10.11 - 18h22

Economia Criativa foi tema do último painel do Seminário de Desenvolvimento Econômico e Inovação do Recife

A política nacional e a contribuição do Recife para o desenvolvimento da economia criativa foram os assuntos abordados na última mesa temática do Seminário de Desenvolvimento Econômico do Recife, realizada durante a manhã desta sexta-feira (07). O evento, promovido pela Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Desenvolvimento Econômico, aconteceu no auditório da Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (Fiepe), em Santo Amaro.

A mesa foi composta pelo secretário de Cultura do Recife, Renato L, como coordenador; pelo consultor Claudio Marinho, que apresentou o resultado da pesquisa sobre a cadeia produtiva de Economia Criativa; da diretora de Empreendedorismo, Gestão e Inovação da Secretaria de Economia Criativa do Ministério da Cultura, Luciana Guilherme; a deputada federal, Luciana Santos; e o presidente do Porto Digital, Francisco Sabóya.

Claudio Marinho explicou que a Indústria Criativa é uma área essencialmente de serviços e, no Recife, destaca-se como copyright, com trabalhos na área de software, games, fotografias, vídeos, edição, entre outros. “Entre os anos de 2006 e 2009, o setor cresceu 21%. Já a taxa de crescimento do número total de estabelecimentos na cidade, nesse mesmo período, é de 6%”, comentou o consultor citando dados da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS). O consultor apresentou ainda as propostas resultantes do estudo, dentre elas a criação de um cluster (conjunto de computadores que utiliza um tipo especial de sistema operacional) da economia criativa no eixo bairro do Recife – Santo Amaro.

Em seguida, a diretora de Empreendedorismo, Gestão e Inovação da Secretaria de Economia Criativa do Ministério da Cultura, Luciana Guilherme, falou sobre as políticas públicas para o fortalecimento da economia criativa brasileira. A diretora informou que o crescimento anual dos setores criativos nos últimos cinco anos aumentou 6,13% ao ano, segundo a Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (FIRJAN). Luciana Guilherme apresentou os desafios para o setor no Brasil, dentre eles o levantamento de dados da economia criativa brasileira; articulação e estímulo ao fomento de empreendimentos criativos; e educação para competências criativas.

A deputada federal e ex-secretária estadual de Ciência e Tecnologia de Pernambuco, Luciana Santos, disse que a cultura, comunicação e educação são os itens que compõem o tripé necessário para desenvolver a economia criativa. O Presidente do Porto Digital, Francisco Sabóya, informou que a entidade possui dois clusters que são a tecnologia da informação e a economia criativa.