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Ciência, Tecnologia e Inovação | 01.04.19 - 11h35

Prefeitura e Instituto Confúcio iniciam primeiro curso de mandarim da rede pública do Recife

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Aprender a língua mais falada no mundo qualifica os alunos para estreitar relações com a China, maior parceiro comercial do Brasil (Foto: Inaldo Lins/PCR)

 

A Prefeitura do Recife deu início ao primeiro curso de mandarim oferecido na rede pública de ensino na cidade. A atividade inédita é fruto de parceria entre a Secretaria de Trabalho, Qualificação e Empreendedorismo e o Instituto Confúcio, dentro do programa Qualifica Recife. As aulas são gratuitas e acontecem às terças e quintas, das 14h às 16h, no Centro de Educação Profissional Jornalista Cristiano Donato, na rua da Imperatriz, bairro da Boa Vista, com duração de um ano.

O curso tem 15 alunos, que se inscreveram em janeiro, dentro do processo seletivo do programa Qualifica Recife, que tem o objetivo de preparar a população para entrar no mercado de trabalho e abrir seu próprio negócio. “Sou estudante de Relações Internacionais e já falo inglês, francês e espanhol. Tenho muito interesse em fazer Mestrado e Doutorado na China, o que vai me dar muitas oportunidades de crescimento no mercado de trabalho e também na área acadêmica”, explica a aluna Lara Cunha Lima.

O secretário de Trabalho, Qualificação e Empreendedorismo do Recife, Antônio Júnior, compareceu à aula inaugural do curso, junto com os diretores do Instituto Confúcio em Pernambuco, Lin She Pin e Peng Xientang. “A China é o maior parceiro comercial do Brasil, o que mostra a importância do curso de mandarim para a qualificação profissional dos alunos. A educação é o maior legado que podemos deixar para nossos filhos e foi a partir dela que países asiáticos como Singapura e Coreia do Sul, além dos próprios chineses, cresceram tanto nos últimos 20 anos”, afirma Antônio Júnior. “O programa Qualifica é uma das meninas dos olhos do prefeito Geraldo Julio, que prioriza muito a educação”, acrescenta o gestor.

As aulas estão a cargo do professor Alexandre Sâmio, que morou dois anos na China e estudou na Universidade de Tianjin. “O mandarim é um idioma tonal, ou seja, quando se muda o tom da sílaba ao falar, altera-se também o significado. É preciso também aprender os ideogramas. Em contrapartida, a gramática é bem mais simples do que o português e os verbos não têm tantas variações”, explica. A carga horária é de 150 horas/aula.

De acordo com o diretor Lin She Pin, o Instituto Confúcio chegou ao Estado a partir de uma parceria entre a Universidade de Pernambuco (UPE) e a Universidade Central de Finanças e Economia de Pequim. “Nossa missão é o ensino da língua mandarim, a mais falada no mundo, além da difusão da cultura chinesa. O Recife é a única cidade do Nordeste onde nós atuamos. É uma grande alegria fazer essa parceria com a Prefeitura”, ressaltou.