PCR inicia discussão das diretrizes urbanísticas para o projeto Novo Recife
O próximo encontro acontecerá na próxima semana após consolidação das primeiras pontuações feitas pelo grupo de trabalho. (Foto: Andréa Rêgo Barros / PCR)
A Prefeitura do Recife realizou, na manhã de hoje (4), reunião que deu início à elaboração das diretrizes urbanísticas para redesenho do projeto Novo Recife. O início desse trabalho, presidido pelo secretário de Desenvolvimento e Planejamento Urbano, Antônio Alexandre, resultará num documento base que auxiliará a discussão da audiência pública convocada pela PCR para o dia 17 de junho. O próximo encontro acontecerá na semana que vem, com data a ser anunciada pela secretaria. Participaram da reunião desta sexta-feira técnicos urbanistas da prefeitura, representantes das instituições parceiras (Universidade Federal de Pernambuco – UFPE, Universidade Católica de Pernambuco – Unicap, Instituto de Arquitetura do Brasil – IAB, Conselho de Arquitetura e Urbanismo – CAU, Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Pernambuco – CREA) e sete integrantes do Movimento Ocupe Estelita.
A reunião durou pouco mais de cinco horas e foi bem avaliada pelo secretário Antônio Alexandre, que ressaltou a participação de todos os envolvidos no processo de construção. "A reunião foi extremamente positiva. Nós acreditamos que passo a passo vamos construindo e pavimentando esse terreno da negociação e que vai precisar contar com a contribuição de todos nesse processo", comentou.
Antônio Alexandre, secretário de Desenvolvimento e Planejamento Urbano, presidiu o encontro. (Foto: Andréa Rêgo Barros / PCR)
De caráter técnico, a reunião foi norteada por uma síntese da Ilha de Antônio Vaz, onde estão localizados os bairros de Santo Antônio, São José, Cabanga e Joana Bezerra, elaborada e apresentada pela presidente do Instituto Pelópidas Silveira/PCR, Evelyne Labanca. A análise inicial permitiu aos participantes uma leitura geral para compreensão do território onde está localizado o projeto Novo Recife. Sobre esse olhar lançado no território, o secretário Antônio Alexandre destacou a importância de alargar a compreensão que possa ir além ao lote do empreendimento. "A grande preocupação é que não dá PARA pensar o projeto sem repensar o território onde ele está inserido. O Cais José Estelita faz parte desse conjunto maior. E para definirmos diretrizes e parâmetros urbanísticos é preciso que esse olhar seja ampliado", disse.