SAD Recife realiza oficina para profissionais da Rede Municipal de Saúde
Durante evento serão apresentados relatos dos casos em atendimento
Por Tádzio Estevam
Os pacientes beneficiados pelo Serviço de Assistência Domiciliar (SAD Recife) - iniciativa da Secretaria de Saúde do Recife que presta assistência médica domiciliar a portadores de doenças crônicas – nos bairros das zonas Central e Sudoeste do Município, terão seus casos relatados durante oficina para os profissionais que atuam no serviço nesta sexta-feira (06), das 10h às 13h, no auditório Rosa França, do Instituto Materno Infantil (Imip).
O evento contará com palestra da Dra. Mirela Rebelo - coordenadora médica do SAD Recife, cujo prestador é o Imip -, que irá falar sobre os pacientes em assistência domiciliar. Na ocasião, participarão profissionais de todos os Distritos Sanitários, das políticas e diretorias da Secretaria.
O Serviço de Assistência Domiciliar foi implantado no Recife em março de 2010 e contemplou os bairros dos distritos sanitários I (Zona Central) e V (Zona Sudoeste), fruto de uma parceria com o Instituto Materno Infantil do Recife (Imip). De lá para cá, a assistência foi ampliada para os distritos II, III, IV e até o final do mês no distrito VI e conta com outras instituições hospitalares conveniadas como o Hospital Infantil Maria Lucinda e a Santa Casa de Misericórdia Hospital Santo Amaro.
Esta iniciativa, que é pioneira em Pernambuco, já atende a 180 pacientes, porém com capacidade de atender a até 360 pessoas portadoras de doenças crônicas e também a pacientes em estágio terminal de câncer que poderiam estar em leitos hospitalares, o que corresponderia a um hospital de médio porte. Contudo, a proposta do SAD é exatamente promover a desospitalização, proporcionando o tratamento na casa do paciente, além de garantir o ambiente familiar e diminuir o risco de infecções.
Atualmente, o serviço conta com 12 equipes formadas por médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem e motoristas. Ainda completam o time mais três equipes, essas chamadas multidisciplinares, que contam com profissionais de assistência social, apoio administrativo, farmácia, fonoaudiologia, nutrição, psicologia e terapia ocupacional. Cada equipe atende a 30 pacientes por mês. A inclusão obedece protocolos administrativos e assistenciais definidos, como o paciente possuir incapacidade funcional provisória ou permanente e ter cuidador com capacidade de colocar em prática as orientações dos profissionais.