NOTÍCIAS

Cultura | 05.06.14 - 15h09

Estudantes do Recife participam de bate-papo com publicitário pernambucano que fez livro sobre a Copa

[caption id="attachment_46525" align="alignleft" width="680"] Alunos da Escola Mundo Esperança tiveram contato com um livro sobre futebol e fizeram várias atividades de escrita, pesquisa e desenho a partir da leitura. (Foto: Lú Streithorst/PCR)[/caption]

No clima da Copa do Mundo 2014, cerca de 120 estudantes da Escola Municipal Mundo Esperança, que está funcionando no Alto do Mandu, participaram de um bate-papo com o escritor e publicitário pernambucano Betinho Montenegro, autor do livro “Domingo Futebol Clube”. O evento dessa quarta-feira (04) teve como foco incentivar a leitura e a produção textual, além de utilizar o assunto futebol em diversas disciplinas. Na semana passada, os outros 120 alunos da escola municipal conheceram o autor.

Desde o mês de maio, estudantes de 4 a 14 anos tiveram contato com o livro, que conta a história de um garoto que frequenta jogos de futebol com o pai. A cada gíria futebolística que ouve, o menino imagina as ações ao pé da letra. As ilustrações do livro foram feitas pelo próprio Betinho Montenegro. A partir dessa leitura, os alunos mais novos desenharam as cenas do livro num painel exposto no pátio da unidade. Já os mais velhos realizaram pesquisas sobre os países e continentes que vão participar da Copa.

Para o escritor, o hábito de ler vai ajudar muito no futuro das crianças. “A partir da leitura, os estudantes vão perceber que, para escrever, não é necessário grande esforço. Basta relatar o dia-a-dia de qualquer um deles, como eu fiz. Com a leitura, eles aprendem a voar e esquecer os limites”, disse o publicitário.

Uma das professoras da unidade da Rede de Ensino do Recife, Maryjane Andrade dos Santos, ressaltou a importância da leitura para os alunos. "A leitura proporciona uma grande mudança na vida dos meninos. Através deste hábito eles podem conquistar qualquer objetivo e se tornar grandes cidadãos no futuro”.

Kethilne Iasmyn da Silva, 7 anos, estudante do 2ª ano da Escola Municipal Mundo Esperança, comentou que está começando a ler melhor agora e gostou muito de conhecer o escritor. “Leio as palavras devagar, mas quero começar a ler mais rápido. Ver um autor é bacana, pois eu achava que eles não existiam,” falou a estudante.

O trabalho com o livro infantil está em consonância com o Programa de Letramento do Recife (ProLer), da Secretaria Municipal de Educação. O objetivo é iniciar a leitura, escrita e interpretação de textos já a partir dos 4 anos de idade. Dessa forma, o ProLer atua para atingir a meta de alfabetizar as crianças da rede municipal do Recife até os 6 anos, dois a menos que o recomendado pelo Plano Nacional de Alfabetização na Idade Certa (Pnaic).