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Cultura | 07.06.13 - 19h14

Operação de combate à poluição sonora vistoria mais 18 lojas

Nesta sexta-feira (07), nenhum estabelecimento foi autuado. As ações tiveram caráter educativo

Mais dezoito lojas do bairro de São José, no Centro do Recife, foram vistoriadas pela operação de combate à poluição sonora da Prefeitura. Nesta sexta-feira (07), nenhum estabelecimento visitado estava usando equipamentos de som para chamar a atenção do público ou fazer publicidade. Mesmo assim, os fiscais realizaram uma ação educativa junto aos gerentes e donos dos empreendimentos. Também foram abordados 14 comerciantes informais, quatro foram notificados por estarem com som alto.

A operação, que teve início ontem, percorreu, ao todo, 39 lojas e é realizada de forma conjunta pelos ficais das secretarias de Meio Ambiente e Sustentabilidade; e de Mobilidade e Controle Urbano. Para a chefe da fiscalização ambiental, Janaina Macêdo, o segundo dia da ação foi tranquilo e os comerciantes se mostraram mais conscientes da proibição. “Observamos que hoje as lojas não estavam usando equipamentos de som de forma irregular. Fomos bem recebidos e a maioria das pessoas sabiam que não se pode utilizar som alto. Alertamos também sobre a proibição de caixas voltados para a rua ou ocupando a calçada”, descreveu.

Até agora, quatro estabelecimentos foram autuados por conta da altura do som. Os proprietários vão responder a um processo administrativo. Caso não tenham registro de infração anterior, receberão só uma advertência escrita. Mas, se forem reincidentes, poderão ser multados em até R$ 5 mil ou ter o local temporariamente interditado. Ainda de acordo com Janaina Macêdo, a fiscalização continuará atenta à poluição sonora na região e os equipamentos também podem ser apreendidos, caso as lojas voltem a insistir na prática.

O foca da operação são as lojas e comerciantes informais, que usam som para publicidade. A iniciativa priorizou 42 empreendimentos de 26 ruas na área central da capital pernambucana, apontadas por um levantamento da Semoc. Apenas três desses estabelecimentos que constavam na relação, encontravam-se fechados durante as investidas dos fiscais. Para constatar o uso do som alto, a fiscalização usa um decibelímetro, aparelho que mede a intensidade dos ruídos.