Fórum de Práticas Integrativas do Recife aborda os benefícios da Biodança para a saúde da população
O Núcleo de Apoio em Práticas Integrativas e Complementares, da Secretaria de Saúde do Recife, promove, nesta segunda-feira (13), às 14h, uma discussão sobre a Biodança. A atividade, que acontece no Centro Integrado de Saúde (CIS), na Rua Lindolfo Collor, no Engenho do Meio, faz parte do Fórum das Práticas Integrativas e Complementares, com programação mensal.
A biodança, tratada também como dança da vida, é uma atividade que busca a renovação do organismo, o desenvolvimento e integração do ser humano, através de movimentos espontâneos do corpo. “O grande benefício dessa terapia é que as pessoas reaprendem a cuidar de si, para se relacionar melhor com o outro e com o ambiente”, afirmou a facilitadora de Biodança do Napi, Luciana Castro.
A atividade também estimula o desenvolvimento das potencialidades de cada indivíduo, seguindo cinco princípios: vitalidade, sexualidade, afetividade, criatividade e transcendência. “O desenvolvimento dessas linhas de vivências promove mudanças saudáveis na qualidade de vida das pessoas, resgata a alegria, coragem de viver, sentimento de sacralidade da vida e possibilita a construção de relações e vínculos mais saudáveis”, explicou Luciana, uma das palestrantes do Fórum. Além dela, a coordenadora do Centro de Biodanza e Atividades Biocêntricas de Pernambuco, Lorena Oliveira, também vai participar.
Biodança – a terapia foi criada em 1964 pelo poeta, psicólogo e antropólogo chileno Rolando Toro Araneda. Pode ser aplicada a diferentes grupos: adultos, crianças, adolescentes, idosos e grupos com situações específicas como deficientes motores, portadores de câncer, doentes psiquiátricos, portadores de Mal de Alzheimer, Mal de Parkinson, entre outros. Estes grupos, com situações clínicas específicas, devem ser trabalhados por um facilitador com competência nessas áreas.