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Direitos Humanos | 10.12.18 - 20h18

Reunião solene na Câmara Municipal encerra 6ª Jornada de Direitos Humanos do Recife

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Palestras, oficinas, exposições, emissão de documentos, orientação jurídica e cine-debates fizeram parte dos 20 dias de programação (Foto: Lu Streithrost/PCR)

 

A Prefeitura do Recife encerrou a 6ª Jornada de Direitos Humanos (JDH) com uma reunião solene na Câmara Municipal do Recife, na Boa Vista, nesta segunda-feira (10), quando se comemora o Dia Internacional dos Direitos Humanos. Nesta data, há 70 anos, foi promulgada a Declaração Universal dos Direitos Humanos. Os 30 artigos do documento serviram de eixo orientador para as mais de 100 atividades da JDH, que teve início no dia 20 de novembro – Dia da Consciência Negra. Palestras, oficinas, exposições, emissão de documentos, orientação jurídica e cine-debates fizeram parte dos 20 dias de programação. Os debates abordaram as mais diversas temáticas relacionadas aos direitos humanos: os direitos da criança e do adolescente, das pessoas idosas, das mulheres, dos negros, das pessoas com deficiência, da população LGBT; direito à educação, ao lazer, à saúde, entre outros.

A secretária de Desenvolvimento Social, Juventude, Políticas sobre Drogas e Direitos Humanos do Recife, Ana Rita Suassuna, ressaltou o compromisso da atual gestão municipal com a defesa dos direitos humanos. “Os recifenses contam com um Centro de Referência em Direitos Humanos, um Centro LGBT, uma plataforma de denúncias de LGBTfobia na internet, além de um conjunto de ações articuladas com outras secretarias e órgãos, incluindo os nove conselhos municipais agregados a nossa pasta”, explicou a gestora.

A secretária-executiva de Direitos Humanos do Recife, Elizabete Godinho, endossou a observação de Ana Rita, afirmando que, apesar das dificuldades, as políticas públicas de direitos humanos estão em permanente evolução no Recife. Ela também fez um histórico dos direitos humanos no mundo, citando os ideais libertários da Revolução Francesa e a assinatura da Declaração Universal em 1948, após a segunda guerra mundial. “Nosso principal compromisso como cidadãos é não se acomodar e lutar sempre contra qualquer tipo de arbitrariedade e injustiça”, opinou.

O presidente do Conselho Municipal de Direitos Humanos do Recife, Paulo Moraes, destacou que a elaboração do Plano Municipal de Direitos Humanos será o foco de atuação do órgão em 2019. Já o gerente da Pessoa com Deficiência do Recife, Paulo Fernando Silva, destacou as dificuldades ainda enfrentadas. “Temos que avançar em alguns aspectos, como a questão da mobilidade para as pessoas com deficiência nas grandes cidades e o combate àideia ainda bastante comum de que os direitos humanos no Brasil só defendembandidos”, ponderou.