Caminhada pela cidadania mobiliza alunos da Escola Municipal Waldemar Valente
A ação tem o objetivo de construir cidadania a partir da interação dos estudantes com a comunidade. (Foto: Inaldo Lins/PCR)[/caption]
Cem crianças percorreram ruas de Jardim São Paulo nesta terça (11) e chamaram a atenção para a importância de se respeitar os direitos da infância e o bem-estar da comunidade
A luta pelos direitos da infância levou 100 estudantes da Escola Municipal Waldemar Valente, em Jardim São Paulo, a caminhar pelas ruas do bairro com cartazes pedindo paz e respeito ao próximo. O ato, que teve como tema “Cidadania: Essa história também é coisa de criança”, aconteceu na tarde desta terça-feira (11) e chamou a atenção dos moradores para a questão.
A ação tem o objetivo de construir cidadania a partir da interação dos estudantes com a comunidade do entorno. Alunos do grupo 4 da educação infantil até o 5º ano do ensino fundamental estavam no evento, que foi a culminância de uma série de atividades lúdicas e pedagógicas realizadas neste semestre. Os educadores incentivaram os alunos a se tornarem agentes multiplicadores de informações em suas famílias e na vizinhança.
No percurso, os estudantes apresentaram, por meio de cartazes e faixas, o que aprenderam durante as aulas. Expuseram lições de combate às drogas, de respeito ao próximo e de conquista de direitos e deveres, além de alertar para o cuidado com o meio ambiente e a importância da família. Por fim, fizeram um pedido de paz na comunidade.
Segundo a gestora da Escola Municipal Waldemar Valente, Wania Burgo Belo, a atividade discute hábitos importantes para a vida dos estudantes e das pessoas que vivem na mesma localidade. "As crianças interagiram com a comunidade para verificar e trazer alguns dos temas que estão sendo abordados hoje", comentou.
Alunos participantes demonstraram vontade de levar o aprendizado para o dia a dia. “É muito bom participar de uma caminhada como esta, pois agora posso praticar e ensinar aos meus familiares gestos de cidadania, como preservar os rios e evitar as drogas”, opinou a estudante do 5º ano Milka Lourenço de França, de 9 anos.