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Mulher | 11.07.16 - 10h13

Empoderamento feminino é debatido no festival Todo Poder a Elas

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A Prefeitura participou de rodas de diálogo sobre combate à violência de gênero e o efeito das drogas nas vidas das mulheres (Foto: Inaldo Menezes/PCR)

 

Diversas mulheres jovens reuniram-se, neste domingo (10), na primeira edição do Festival Todo Poder a Elas, promovido pelo Coletivo Poder Feminino Crew, com apoio da Prefeitura do Recife, por meio das Secretarias da Mulher e de Enfrentamento ao Crack e outras Drogas (Secod). O evento ocorreu no Museu da Abolição, no bairro da Torre, e teve como objetivo promover o empoderamento e o protagonismo das mulheres nos diversos espaços de arte e poder, através de oficinas, cine debates e rodas de diálogo.

Feminismo negro, preconceito no hip hop, assédio sexual e representatividade foram alguns temas debatidos nas rodas de diálogos. A equipe do Centro de Referência Clarice Lispector, equipamento voltado para mulheres em situação de violência, realizou uma conversa com as participantes sobre femincídio e feminismo negro. A estudante Janaína Barros, de 18 anos, achou que o festival abordou temas importantes. “Estou achando ótimo porque estão falando com o que eu me identifico: o papel da mulher negra na sociedade”, pontuou.

Segundo a secretária da Mulher do Recife, Elizabete Godinho, o enfoque no trabalho do empoderamento é uma das linhas de ação do trabalho da pasta municipal. “Fortalecer o protagonismo de mulheres jovens nas suas diversas áreas e a manifestação do pensamento pela arte é também valorizar as expressões presentes nas comunidades e nas periferias do Recife. E essas manifestações são muito importantes para nós. Estão relacionadas com a política municipal que tem nos segmentos de mulheres o enfoque do trabalho no empoderamento e no enfrentamento à violência”, finalizou.

Já a Secod participou da conversa mostrando dados e os principais desafios que as mulheres encontram ao aderir o tratamento antidrogas. De acordo com a chefe de divisão da secretaria, Tatiana Maurano, o preconceito e a dificuldade de deixar os filhos são alguns dos entraves que o gênero feminino tem pela frente.  O evento contou ainda com sarau de poesia, feirinhas e performances.

A grafiteira Edigleice Barbosa, de 35 anos, esteve presente no festival e o achou muito produtivo. “ Foi maravilhoso principalmente ter esse espaço para o debate. A roda de diálogo é o que empodera. A artista faz parte do coletivo Point Bomb que se reúne há mais de um ano próximo ao Parque Treze de Maio, em Santo Amaro.