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Cultura | 12.05.14 - 18h43

Vigilância Sanitária volta ao Hiper Bompreço e interdita depósito

[caption id="attachment_45841" align="alignleft" width="680"] Denúncia levou inspetores a realizarem fiscalização no local,
que não havia sido vistoriado na última quinta-feira (8). (Foto: Antônio Tenório/ PCR)[/caption]

O depósito do supermercado Hiper Bompreço, de Casa Forte, foi interditado pela Vigilância Sanitária (VISA) do Recife, na tarde desta segunda-feira (12). Uma denúncia, recebida pela Vigilância, informou que um depósito, localizado no subsolo da loja, não havia sido vistoriado na última quinta-feira (8), quando o estabelecimento passou por fiscalização. Na visita de hoje, os técnicos da VISA, do Procon-PE e agentes da Delegacia do Consumidor encontraram várias irregularidades. O depósito vai ficar fechado por tempo indeterminado.

Após receber a denúncia, uma equipe da Vigilância Sanitária foi ao estabelecimento, para verificar a informação. De acordo com a chefe do Setor de Controle de Alimentos, da Vigilância Sanitária do Recife, Geise Belo, o local não tinha condições adequadas para guardar os produtos. “A gente encontrou um ambiente insalubre para o armazenamento de alimentos. Tinha muita infiltração, água empoçada e odores característicos de várias tubulações de esgoto que passam pelo local, um risco àqueles produtos que estavam ali armazenados”, disse Geise.

Segundo ela, no depósito havia vários tipos de alimentos, como enlatados, massas, biscoitos e chocolates. No espaço também eram guardados parte dos materiais de limpeza e cosméticos. Os inspetores constataram ainda que os elevadores, que dão acesso ao depósito, precisam passar por manutenção.

O depósito que foi fechado nesta segunda-feira não foi vistoriado pelos inspetores, na última quinta-feira (8). “Na inspeção que foi feita, a equipe perguntou várias vezes pela existência de outros depósitos, e foi negado. Quando nossa equipe passou nessa área, havia várias caixas obstruindo a entrada”, explicou Geise. “É um agravante para as penalidades que eles podem sofrer. A gente deu 24 horas para que eles apresentem o projeto da obra. Nada pode sair lá de dentro enquanto estiver interditado. Quando eles apresentarem o documento, poderão retirar os alimentos para serem armazenados em outro local”, completou.