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Esportes | 13.10.15 - 09h05

Encontro reúne adeptos do parkour em diversos pontos do Recife

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Abertura do evento aconteceu no Segundo Jardim de Boa Viagem, na tarde deste sábado (11). (Foto: Inaldo Lins/PCR)

 

A tarde deste sábado (10) foi de atividades radicais na praia de Boa Viagem, na altura do Segundo Jardim, palco da abertura do 8º Encontro Pernambucano de Parkour, prática que vem cada vez mais agregando adeptos no Estado. O evento é uma parceria entre a Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Esportes, e a Associação Pernambucana de Parkour (APPK), e segue até esta segunda-feira (12), com atividades no Ginásio de Esportes Geraldo Magalhães, o Geraldão.

O parkour é uma arte urbana caracterizada pela busca da superação de obstáculos do ambiente, como muros, corrimãos e vãos. O secretário de Esportes do Recife, George Braga, prestigiou a abertura do Encontro. “Saber como vocês se organizam e se respeitam é muito gratificante. Tenho certeza que vocês passam isso para outros jovens. Uma das coisas que mais me animam é apoiar grupos como o de vocês. Contem sempre comigo”, declarou. No domingo (11), o encontro movimentou os parques Santana e da Macaxeira.

“Esse encontro tem o intuito de reunir o pessoal que pratica o parkour em Pernambuco e nos Estados vizinhos. O objetivo não é a competição, e sim a troca de experiências”, explicou o presidente da Associação de Parkour de Pernambuco, Paulo Henrique Silva.

Os praticantes realizavam movimentos com diferentes graus de dificuldade. “Gosto muito de esportes radicais. Conheci um amigo que praticava e comecei a acompanhar mais de perto. Desde então não parei mais. Encontrei no parkour uma forma de superar meus medos, principalmente o de altura”, afirmou Jonathan Ferreira, 21 anos, que pratica o parkour desde 2009.

A iniciação na prática acontece de forma parecida para a maioria dos adeptos. “Sempre pratiquei esportes, mas não me identificava com nenhum deles. Encontrei no parkour uma identificação e não parei mais. Pratico há 4 anos”, relata Krinara Almeida, 26 anos.

Para quem estava passando pelo calçadão era impossível não parar para ver o que estava acontecendo. “Já tinha visto em filmes, mas assim ao vivo é diferente. É emocionante. Só tenho que parabenizar esse pessoal”, disse a dona de casa Gorete de Souza, 41 anos.