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| 14.05.14 - 09h57

Denúncia à Vigilância Sanitária provoca interdição do Extrabom, em Água Fria

[caption id="attachment_45869" align="alignleft" width="680"] Equipe da Unidade de Resposta Rápida foi ao local e constatou que o estabelecimento não funcionava dentro das condições sanitárias adequadas. (Foto: Divulgação/Secretaria de Saúde)[/caption]

Uma denúncia levou a Vigilância Sanitária do Recife ao Supermercado Extrabom, localizado em Água Fria, na noite desta terça-feira (13). O estabelecimento foi interditado por não funcionar dentro das condições sanitárias adequadas e só deverá ser reaberto quando cumprir com todas as exigências. De fevereiro até agora, chega a 11 o número de supermercados interditados no Recife. Todos são autuados e podem pagar multa que varia de R$ 40 a R$ 400 mil.

Após receber a informação de uma consumidora, de que o Extrabom estava comercializando carne estragada, uma equipe da Vigilância Sanitária se dirigiu ao local e constatou outras irregularidades. “As condições de higiene e limpeza, como um todo, são precárias, a água é imprópria para o uso e encontramos alimentos impróprios para o consumo. Além disso, o chão do depósito estava bastante sujo e identificamos problemas nos freezers”, explicou a inspetora sanitária Luciana Cavalcanti.

Ao todo, foram apreendidos 30,5 kg de produtos alimentícios, entre eles margarinas, carnes e uma pequena quantidade de frutas cristalizadas. Os técnicos apontaram ainda alguns problemas na estrutura hidráulica do estabelecimento. “Tão logo eles corrijam os pontos irregulares, devem solicitar a desinterdição e a nossa equipe volta para fazer nova inspeção”, afirmou Luciana.

A equipe que visitou o Extrabom, na noite de ontem, está classificada como Unidade de Resposta Rápida (URR) e é formada por 1 (um) veterinário, 1 (uma) química, 1 (uma enfermeira) e 2 (dois) técnicos de saneamento. “Nossa rotina é fazer vistorias diariamente nos estabelecimentos que só abrem à noite, mas também ficamos atentos a qualquer denúncia que surja entre 17h e 23h, em qualquer área da cidade”, disse a química Fernanda Dornellas, inspetora da Vigilância Sanitária.