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Cultura | 15.03.12 - 10h04

Prefeito discute interação entre a cidade e o mercado imobiliário

[caption id="attachment_14801" align="alignleft" width="334" caption="Abertura do 5º Salão Imobiliário de Pernambuco. Foto: Inaldo Lins"][/caption]

O prefeito do Recife, João da Costa, esteve na abertura do 5º Salão Imobiliário de Pernambuco, na noite desta quarta-feira (14), onde participou de um seminário sobre o mercado imobiliário no atual cenário do Recife. Com o tema “A Cidade que queremos”, o gestor municipal debateu com empresários da construção civil projetos que darão uma nova configuração urbanística à cidade, como o Via Mangue e o PAC da Mobilidade Urbana. O evento, ocorrido no auditório Duarte Coelho, foi mediado pela Associação dos Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário (Ademi), através de seu presidente, Alexandre Mirinda, e contou com a participação do prefeito de Olinda, Renildo Calheiros, que apresentou detalhes de algumas obras da sua gestão. Além dos prefeitos das cidades vizinhas, estiveram presentes secretários municipais e representantes de diversos setores da construção civil.

Tendo como referencia os novos desafios da urbanização, compartilhados pelo setor público e privado, o prefeito João da Costa ressaltou a necessidade de ambas as esferas enxergarem o ambiente urbano em toda sua complexidade, valorizando conceitos que inexistiam no passado. “Não há mais espaço para aquela visão retrógrada que se tinha vinte anos atrás, quando as construtoras faziam uso de suas ferramentas para degradar a cidade. Hoje temos que pensar a cidade metropolitana como um espaço integrado, onde o bem estar social depende de uma atuação planejada e de caráter sustentável”, destacou o prefeito.

Para o prefeito, as obras estruturais que aportam no Recife, além de melhorar a infraestrutura da cidade, dinamizam o setor imobiliário da cidade. “O nível de investimento no Recife, se juntarmos o PAC da Copa, PAC Mobilidade Urbana e o Capibaribe Melhor, gira em torno de R$ 4 bilhões. Muitas áreas por onde essas obras passarão, que antes tinham pouca visibilidade, agora estão sendo valorizadas e vão demandar visão empreendedora, tanto dos moradores quanto dos empresários. Isso dinamiza a economia e faz com que Recife fortaleça ainda mais sua rede de serviços e que possa, enfim, se consolidar como o centro econômico cultural e político do nordeste”, concluiu.

Ao final do seminário, Costa participou de um coquetel no estande da Ademi e logo em seguida percorreu o Salão para conversar com empresários e expositores. “Embora o poder público e o privado andem em velocidades diferentes, essa interação entre os dois setores é fundamental para construirmos uma cidade melhor”, afirmou o presidente da Ademi, Alexandre Mirinda.