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| 15.06.13 - 08h36

Trio Nordestino colocou todo mundo para dançar no Sítio Trindade

Em frente ao palco principal, no palhoção ou na Casa de Reboco, o público se divertiu nesta sexta-feira (14)
 
O forró pé de serra do Trio Nordestino deu o tom da noite de sexta-feira (14) no Sítio Trindade. O mais tradicional grupo do gênero, criado em 1958, subiu ao palco às 23h30 para se apresentar para uma multidão formada por jovens, casais e famílias inteiras. Acompanhado por bailarinos e por uma banda de apoio, colocou à prova seus 55 anos de carreira, mostrando porque se tornou uma instituição da música regional. Durante cerca de 1h30, desfilou sucessos como "Na Emenda", "Procurando Tu", "Forró Pesado" e "Chupando Gelo". Antes, apresentaram-se Geraldinho Lins, Derico Alves e Bia Marinho.
 
Além do palco principal, o Sítio Trindade recebe o Palhoção do Sítio, onde se apresentam as quadrilhas juninas, e a Casa de Reboco, reduto dos casais mais apaixonados e do velho e bom formato sanfona-triângulo-zabumba. Luiz Esteves, 61 anos, levou a esposa Sueli Rodrigues, 53, para a Casa de Reboco, e preferiu ficar por lá. "Aqui é mais tranquilo, bom de dançar xote. Só largo a patroa quando o sanfoneiro for embora", disse, enquanto no palco tocava o trio Forró Xodó.
 
Logo no início da noite, as arquibancadas do Palhoção do Sítio já estavam lotadas para a exibição das quadrilhas, numa prévia das eliminatórias do festival deste ano, que terá 45 grupos adultos e 13 infantis em competição. A Secretária de Cultura do Recife, Leda Alves, acompanhou as apresentações ao lado de Albemar Araújo, coordenador do concurso. "Faço sempre questão de assistir às quadrilhas. Para mim, é um dos momentos mais emocionantes do nosso São João", disse Leda Alves.
 
A julgar pela reação do público, a Quadrilha Lumiar aparece como uma das favoritas este ano. Um público de cerca de 1,5 mil pessoas vibrou durante toda a apresentação do grupo. Para Sílvio Bacelar, 31, um dos diretores da Lumiar, dançar quadrilha é uma paixão. "O esforço de colocar o espetáculo na rua é grande, mas a satisfação de ver tudo acontecer é imenso. Nós somos do bairro do Pina, mas nosso grupo tem pessoas de outros bairros e até do interior do Estado", disse ele, que este ano assumiu o papel do padre.