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| 17.06.13 - 00h08

Competição de quadrilhas infantis agitou a tarde deste domingo no Arraial Sítio Trindade

Seis grupos se apresentaram e cinco continuam na disputa
 
Cinco participantes estão na final do 15º Concurso de Quadrilhas Juninas Infantis no Arraial Sítio Trindade no próximo dia 24, a partir das 15h. Foram classificadas a Balancê Mirim (do Alto Jose do Pinho), Junina Sapeca (do Morro da Conceição), Mirim Evolução (de Santo Amaro), Menezes da Roça (da Macaxaeira) e Trapiá Pernambucana (de Jaboatão dos Guararapes). Hoje (16), seis concorrentes se apresentaram no Sítio Trindade. A disputa foi acompanhada pelas torcidas que lotaram as arquibancadas. Os jurados avaliaram sete quesitos (marcação, coreografia, casamento, tema, conjunto, figurino e trilha sonora).
 
A primeira a se apresentar foi a Pisa na Fulô, do bairro do Ipsep. Com o tema "A distância de uma paixão que se realiza em uma noite de São João", a quadrilha trouxe para o arraial uma mostra das relações atuais: os noivos se conheceram pela internet. A marcadora da quadrilha, conhecida na comunidade como Dona Neli,ganhou uma placa de mérito junino concedida pela Prefeitura do Recife às pessoas que contribuem para o São João. "Estou muito emocionada. Trabalhamos o ano inteiro para fazer essa quadrilha acontecer. Agradeço de coração essa homenagem da Prefeitura", disse Dona Neli.
 
Em seguida, entrou no arraial a Xilindró de Ritmos, do bairro do Pixote, em São Lourenço da Mata. A quadrilha trouxe como o tema O amor está no ar amor". Contou a história do encontro de dois pássaros Assum Preto e Branca e de um amor possível mesmo diante da seca. "A faxineira Marluce de Barros, 53 anos, estava na arquibancada e não poupou elogios às apresentações. "Nossa cultura é muito linda. Gosto demais da apresentação das quadrilhas. E aqui no Sítio Trindade tem segurança, é tranquilo", comentou a moradora do Alto José do Pinho, enquanto a terceira quadrilha, a Mirim Evolução, que é de Santo Amaro, entrava para fazer sua apresentação. Os participantes fizeram as evoluções com o tema "A história de um sonho fantástico", conquistando muitos aplausos do público.
 
A quarta quadrilha no arraial foi a Matutinha Dançante, que veio do Ibura. Os organizadores trabalharam o tema "Dorothy no mundo do Mágido de Oroz", narrando com músicas a história de uma menina que estava em busca do mágico para resolver o problema da falta d´água em sua terra, no Sertão. "É interessante. Mostra a preocupação com a água", comentou a dona de casa Maria do Carmo barrteo, 47 anos, que chegou cedo, às 14h, para assistir as apresentações e elogiou a estrutura do arraial. "Aqui não tem problema. É seguro", disse.
 
Penúltima a se apresentar, a quadrilha Menezes da Roça, do bairro da Macaxeira, usou a fábula "A cigarra e a formiga" para falar sobre solidariedade. Na história contada pela quadrilha, a rainha do formigueiro dá abrigo e chega a casar com a cigarra que havia passado o verão cantando enquanto as formigas trabalhavam para se preparar para o inverno. Já a sexta apresentação da noite ficou por conta da Trapiá Pernambucana, de Prazeres, Jaboatão dos Guararapes. Com o tema 'Todo dia é dia de ler, vamos brincar para valer!, o grupo trouxe uma divertida história sobre um menino que não gostava de livros, até descobrir que podia conhecer o mundo através deles. "Muito bonito mesmo.Segunda-feira que vem estarei aqui para assistir as finalistas", afirmou a enfermeira Maria Aparecida dos Santos, 55 anos.