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Cultura | 21.02.13 - 17h18

Conselheiros escolares recebem formação em direitos humanos

Palestra de Eduardo Alencar, gerente de Análises Criminais da Secretaria de Segurança Urbana (Foto: Irandi Souza / PCR) Palestra de Eduardo Alencar, gerente de Análises Criminais da Secretaria de Segurança Urbana (Foto: Irandi Souza / PCR)

A Prefeitura do Recife conclui nesta quinta-feira (21), a primeira formação de gestores escolares da rede municipal de ensino em 2013, no Centro de Formação de Educadores Professor Paulo Freire, na Madalena, Zona Oeste. Desde a quarta-feira (20) o encontro reuniu professores, conselheiros, pais e representantes das Secretarias de Educação, de Segurança Urbana e de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos do Recife.

As discussões estavam relacionadas ao tema deste ano letivo, Educação e Direitos Humanos. Um dos assuntos abordados foi violência, com debate conduzido por Eduardo Alencar, gerente de Análises Criminais da Secretaria de Segurança Urbana do Recife. Ele defendeu que toda a comunidade escolar deve atuar no combate à violência. “A palavra aqui é gestão, pois todos devem estar articulados. Nossa função é mediar o conflito e preveni-lo”, afirmou.

Na opinião de Eduardo Alencar, a escola tem papel fundamental na promoção de uma cultura de paz, com atenção especial aos jovens de 15 a 24 anos, população mais vulnerável à violência. “Temos que repensar o papel das instituições públicas para promover a cidadania”, considerou.

Os conselheiros aprovaram a série de mesas redondas, que os ajudará a enfrentar os desafios da educação nas localidades onde vivem. “A escola deve sair dos muros que a cercam e entrar na comunidade”, opinou o conselheiro José Carlos Rodrigues, que atua há 18 anos na Escola Municipal José da Costa Porto, na Ilha Joana Bezerra.

Ana Lopes, conselheira da Escola Municipal Santa Edwirges, em Afogados, conta que o conselho da instituição se preocupa em conhecer a vida dos alunos para prevenir situações de violência. “Quando necessário, trabalhamos junto com o Conselho Tutelar. Felizmente, nunca aconteceu nenhum problema mais grave”, relatou. Ana, José Carlos e os demais 300 conselheiros que compareceram à formação devem voltar a participar dos debates ao longo do ano letivo de 2013, a cada dois meses.