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Cultura | 24.10.17 - 16h34

Festival de Dança do Recife recebe Jaime Arôxa na programação

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Dançarino ministrará uma oficina a partir das 15h de hoje (24), no Teatro Hermilo Borba Filho. Na programação artística, a terça-feira será caprichada, com três espetáculos sendo oferecidos, a partir das 19h (Foto: Divulgação)

 

A 22ª edição do Festival de Dança do Recife recebe, a partir de hoje (24), mais um reforço ilustre no elenco de atrações nacionais. O dançarino, coreógrafo e professor Jaime Arôxa ministra, entre as 15h e as 17h, no Teatro Hermilo Borba Filho, oficina de dança de salão, com duração de três dias.

Na quinta-feira (26), o dançarino, que nasceu em Gameleira, no interior de Pernambuco, e já rodou o mundo estudando dança, sobe ao palco do Teatro Barreto Júnior, com a bailarina Bianca Gonzalez, para apresentar uma coreografia, a partir das 20h.

Hoje à noite, a programação do Festival também está caprichada. A partir das 19h, serão apresentados três espetáculos: Caio, da petrolinense Cia Qualquer Um de 2, Garrafa Enforcada, da Cia Mário Nascimento, de Belo Horizonte, e Sr Will, da goiana Cia Giro 8. Os ingressos custam R$ 10 e R$ 5 e estarão à venda na bilheteria de cada teatro.

Batizado com um chiste semântico, Caio é um espetáculo que trata de quedas, físicas ou não. Inspirada ainda na obra do escritor gaúcho e xará Caio Fernando Abreu, a montagem, dirigida por Jailson Lima, coloca sete homens em cena.

Já Sr Will, da goiana Giro 8, trata de corpos que se encontram para despir da rotina o que não está no presente momento do tempo e do espaço. Promovendo encontros e afetos, o espetáculo coreografa sensações e sentidos que revelam a força da essência humana.

Inspirado no livro de Câmara Cascudo, Garrafa Enforcada evoca no palco trejeitos, gestos e modos brasileiros, numa simbiose entre dança contemporânea e cultura popular.

TERCEIRA NOITE – A terceira noite da programação artística do 22º Festival de Dança do Recife começou às 19h, com o espetáculo Para Sempre Teu, da Cia Qualquer Um de 2, no Teatro Apolo. “Um evento como esse é um espaço de fomento. Extremamente válido, democrático e importante para a cidade”, disse a artista e professora de dança de um projeto social, no Coque, Renata Camargo, 53 anos, que levou alguns de seus alunos para “assistir e aprender”.

Mais tarde, às 20h, o bailarino Mário Nascimento apresentou o solo Homem Invisível no Teatro Barreto Júnior. Quem estava na plateia era o bailarino Jarbas Homem de Melo, grande atração da programação de oficinas da tarde de ontem, que encheu de jovens dançarinos o Teatro Luiz Mendonça. “Adoro trabalhar com pessoas jovens. A troca é incrível. Temos todos a mesma paixão. Essa garotada vai longe”, disse o bailarino, referindo-se aos 40 inscritos.

Quem participou aprovou a programação do primeiro dia. “A oficina é uma oportunidade que não temos com frequência, ainda mais de graça. Não pude deixar passar uma experiência assim. Estou adorando”, disse o estudante de cinema Arthur Colleto.

“Já sigo o trabalho de Jarbas Homem de Melo há muito tempo. Participar da oficina dele é um sonho. Serão três dias de muita técnica, mas também de compartilhar vivências”, acrescentou a professora de dança de salão e bailarina Kamille Carvalho. A oficina acaba amanhã. Para mais informações: 3224-3257.